SINDIFES FASUBRA Central Única dos Trabalhadores

Com 37 IFES em GREVE - FASUBRA recebe apoio de Centrais

15/06/2011
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 COM 37 IFES EM GREVE, CNG-FASUBRA BUSCA APOIO NO CONGRESSO
 


Apoios – A greve recebeu apoio das principais centrais sindicais do país. A primeira a manifestar a favor da categoria foi a Central Única dos Trabalhadores no último dia 10/6, seguida da Central dos Trabalhadores do Brasil, no dia 13/6, e posteriormente a Conlutas.


Moção de apoio da CUT à greve da FASUBRA
10/06/2011
Central envia solicitação ao Governo pedindo a reabertura do processo de negociação

Interrupção das negociações. Esta foi a resposta do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, aos trabalhadores e trabalhadoras nas universidades públicas brasileiras. Por meio de um ofício enviado à coordenação geral da FASUBRA, o secretário cancelou a reunião que aconteceria na terça-feira, dia 7, e informou que as negociações estão suspensas devido à greve nacional chamada pela entidade.

A greve por tempo indeterminado teve início na segunda-feira, dia 6 de junho, com adesão de trabalhadores de 27 universidades federais.

Diante da obstrução dos canais de negociação entre o Governo Federal e os servidores, a CUT Nacional enviou uma solicitação ao secretário Duvanier para que o Governo Federal reabra o processo de negociação com a FASUBRA e atenda às justas reivindicações de mais de 180 mil trabalhadores. (Clique aqui para ler a carta).

A CUT apóia a greve da FASUBRA e conclama as entidades CUTistas a apoiarem esta luta, fortalecendo as mobilizações para conquistas de ganhos reais e valorização dos trabalhadores.

As reivindicações dos mais de 180 mil trabalhadores técnico-administrativos em educação constantes na pauta da Campanha Salarial, protocolada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre outras, são as seguintes:
- Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no piso da Tabela Salarial;
- Propostas que resolvam a questão do Vencimento Básico Complementar e reposicionamento dos aposentados, com ampliação dos direitos para 2011;
- Resolução do Anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes e Reajuste de benefícios, a partir de 2011.

Direção da CTB apoia greve da Fasubra Sindical
13/06/2011

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, em respeito à Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras - FASUBRA Sindical, entidade nacional que congrega sindicatos de 43 universidades federais, representando mais de 180 mil trabalhadores (as) técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior, hipoteca total apoio à greve e se compromete a envidar esforços junto ao Governo Federal no sentido do atendimento da pauta reivindicada.

A decisão justa de deflagração de greve nacional em razão da frustração do processo de negociação que vem se arrastando desde 2007, fruto do Termo de Compromisso acordado entre a Federação e o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, quando do encerramento da greve de 2007 e motivada pela ausência de proposta concreta que atende a pauta do movimento sindical.

A CTB apoio a pauta de reivindicações da categoria:

1. Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no piso da Tabela Salarial para 2011 ou 2012;
2. Propostas que resolvam a questão do VBC e reposicionamento de aposentados, com ampliação de direitos para 2011;
3. Avanços nas propostas que possibilitem resolução sobre a racionalização de cargos, conforme deliberação de plenária da Federação, ainda em 2011;
4. Resolução do Anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes e
5. Reajuste dos benefícios, a partir de 2011

A Conlutas publicou a seguinte moção de solidariedade:

De acordo com as deliberações da Coordenação Nacional da CSP-CONLUTAS, realizada nos dias 03, 04 e 05 de junho último na cidade de São Paulo, vimos à categoria dos trabalhadores técnicos administrativos das Universidades Federais para apresentar nosso mais irrestrito apoio à sua luta em defesa de suas reivindicações e a busca incessante por uma universidade pública e de qualidade, que esteja ao alcance, sobretudo, do povo trabalhador de nosso país.

Neste momento, frente a intransigência e recusa do governo da presidente Dilma Rousseff em atender as demandas da categoria, ao mesmo tempo que privilegia a política de ajuste fiscal com aplicação de corte de R$ 3,1 bilhões no orçamento da educação, os trabalhadores organizados pela FASUBRA – SINDICAL não tiveram
escolha senão que a deflagração da greve nacional, iniciada no dia 06 de junho. Neste sentido, nossa posição enquanto Central Sindical e Popular comprometida apenas com as lutas e os interesses da classe trabalhadora, não poderia ser outra: ESTAMOS AO LADO DOS TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E DE SUA GREVE E CONTRA A INTRANSIGêNCIA DO GOVERNO FEDERAL E SUA POLíTICA.

As respostas dos governos às lutas dos trabalhadores, invariavelmente, são a intransigência, a truculência e, não raro, a criminalização dos movimentos. O exemplo mais recente é o tratamento que vem sendo dedicado pelo governo de Sérgio Cabral (PMDB) aos heróicos bombeiros e sua luta no Rio de Janeiro, ou seja, repressão, aprisionamento e processos criminais. No governo federal, cujo vice-presidente, é do mesmo partido do governador do RJ, as coisas não são muito diferentes. Penalizaram as mais recentes greves do funcionalismo com descontos e abriram uma série de processos administrativos disciplinares contra várias lideranças grevistas.

Por outro lado, há meses os servidores federais vêm tentando negociar suas reivindicações com os representantes do governo, mas o que eles apresentam é um rosário de argumentos para enrolar e nada avançar nos encontros com as entidades sindicais. Os trabalhadores das universidades federais cansaram dessa enrolação e resolveram partir para a luta e o enfrentamento. Qual a resposta do governo? Fechar as portas para a negociação e ameaçar os grevistas!

Nós, da CSP-CONLUTAS, exigimos o estabelecimento de um piso para a categoria no valor de três salários mínimos e step de 5% na Tabela Salarial; reposicionamento e valorização dos salários dos aposentados; correção dos benefícios e demais pontos da pauta de reivindicações. Não aceitamos o congelamento salarial do PLP-549/09. Rechaçamos a política de cortes ao orçamento e penalização do funcionalismo público. Exigimos abertura imediata de negociação e atendimento de todas as demandas dos trabalhadores em greve. Estamos ao lado dos trabalhadores do serviço público federal em defesa do reajuste salarial e de melhores condições de trabalho. Pela valorização dos servidores e do serviço público.

VIVA A GREVE DOS SERVIDORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!!!

CENTRAL SINDICAL E POPULAR – CSP CONLUTAS


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