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Centrais e movimentos sociais farão Jornada Nacional de Lutas

01/04/2011
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As centrais sindicais e os movimentos sociais realizarão uma Jornada Nacional de Lutas para apresentar à sociedade e ao governo suas reivindicações. Com destaque para a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salários, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora.

Também terão prioridade a luta por reforma da Previdência e pelo fim do fator previdenciário, redução da taxa de juros e reforma agrária, entre outras.

A decisão foi tomada, nesta terça-feira (29), em reunião na sede da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), quando os dirigentes debateram a importância da luta unitária das entidades.

O lançamento do movimento no dia 26 de abril, ou seja, antes do dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Na 1ª quinzena devem ser realizadas as jornadas estaduais, e a nacional em agosto.

Uma comissão composta por representantes da Força Sindical, CTB, CUT, UGT (União Geral dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBM (União Brasileira das Mulheres) vai reunir-se no dia 8 de abril, na sede da UGT, para elaborar um documento com cinco pontos que norteará as jornadas de luta estaduais e a jornada nacional.

"Vamos definir alguns pontos porque concordamos na maior parte das bandeiras de luta. Vamos acertar os cinco itens porque alguns querem dar mais ênfase em uma bandeira e outros quer ressaltar uma bandeira diferente", disse João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, lembrando que a unidade das centrais e movimentos sociais vem sendo construída ao longo dos últimos anos.

"Atuamos juntos contra a crise econômica em passeata realizada na Avenida Paulista, na Conclat, realizada no Pacaembu, no dia 1º de junho de 2010, quando foi aprovado um documento com seis eixos, além de muitas outras ocasiões. Todos foram passos importantes para unificar a luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Neste caso, será mais uma unidade de ação, uma espécie de calendário para dizer à sociedade, aos parlamentares e ao governo o que reivindicamos neste ano. O importante será unificarmos as bandeiras de luta", destacou Juruna.

João Paulo Rodrigues, secretário-geral do MST, elogiou a pauta aprovada pelas centrais sindicais no Pacaembu e ressaltou que a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) também aprovou a sua pauta.

Ele sugeriu definir cinco ou mais itens das duas pautas para serem apresentados na jornada. O presidente da UNE, Augusto Chagas, também elogiou o documento aprovado no Pacaembu e a unidade de ação.

Elza Campos, da UBM, afirmou que pelos depoimentos feitos na reunião ficou demonstrado que existem mais pontos que unificam a ação dos movimentos sociais e das centrais sindicais.

"É importante buscar o protagonismo da classe trabalhadora neste processo de mudança, como concentrar energia em defesa dos direitos do povo. O movimento deve ser propositivo, vamos defender um conjunto de ideias", disse Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, no início da reunião.

Para João Batista (CTB), a unidade é importante porque, quando ocorre crise econômica, os primeiros a serem atingidos são os trabalhadores que são os últimos a usufruírem o crescimento econômico.


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