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UFVJM aprova Indicativo de Greve

24/03/2011
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Na terça-feira, dia 22 de março, os coordenadores do SINDIFES Neide Dantas, Irany Campos e Emília Durães, e o representante da CUT-MG, Balbino Cosme, participaram em Diamantina, Minas Gerais, de uma assembléia geral dos servidores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em que foi deliberada a adesão à Greve Nacional da Categoria. Cerca de 53 trabalhadores - um quarto do total da instituição - estiveram presentes à assembléia. A entrada no movimento dependerá, agora, das indicações da Plenária Nacional da FASUBRA, que acontecerá no sábado, 26/03, e que avaliará o avanço das negociações com o Governo e a mobilização dos TAE´s em todo o Brasil.

Na assembléia, a coordenadora Neide Dantas apresentou os informes nacionais, enfatizando a necessidade da mobilização para o estabelecimento de uma campanha salarial emergencial, a preocupação com o PL 549/2009, que propõe o congelamento de investimentos e salários pelo Estado durante 10 anos, e a MP 520/2010, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A (EBSERH) e reafirma a terceirização no âmbito dos hospitais universitários de ensino (HU´s). Ela lembrou que não será fácil o embate com o Governo Dilma, mas que é necessário o enfrentamento como única maneira de se conquistar uma política salarial e manter o poder de compra dos salários da Categoria. Reafirmou, ainda, a necessidade de se barrar a MP520/2010, pelo que ela significa para a gestão nos hospitais universitários. “Se não nos mobilizarmos já nossas perdas não demorarão muito para serem sentidas, e tudo que conquistamos nos últimos anos será perdido em pouquíssimo tempo”, alertou ela.

Segundo Irany Campos, não é nenhuma novidade o Governo não atender às constantes reivindicações dos trabalhadores. “Nós temos uma história de conquistas, e nunca de concessões”, afirmou o coordenador. “Desde os anos 80, vimos lutando constantemente para conquistarmos carreira, salário, identidade, avanços políticos. Nenhum governo nunca nos deu nada de mãos beijadas, e com este não será diferente, e por isto a luta é necessária”, defendeu Irany.

Já Balbino Cosme lembrou as dúvidas que rondam a gestão dos hospitais universitários com a instituição da EBSERH. “A situação é complicada e não sabemos o que ocorrerá nos HU´s com a gestão sendo feita por uma empresa privada. A solução na área de recursos humanos é a realização de concursos públicos para reposição de mão-de-obra”, defende.

Discussões internas

Durante a assembléia ficou clara a necessidade de se criar espaços de discussão para os trabalhadores da UFVJM. Várias demandas da categoria estão represadas, e é urgente a mobilização dos mesmos para o debate de temas como práticas de assédio moral, eleições para dirigentes (a eleição para Reitor/a será em breve), qualidade de vida e trabalho, transporte e alimentação no novo campus da universidade (a maioria dos cursos está funcionando precariamente no Campus II, ainda em fase de construção).

A direção do Sindicato, que conta com a participação da servidora da UFVJM, Emília Durães, se colocou à disposição dos trabalhadores para encaminhar suas reivindicações e estar presente em todos os momentos em que a categoria demandar. Foi lembrado também que até agora, embora já tenha sido solicitado várias vezes, ainda não foi disponibilizada a sala para instalação do núcleo do Sindicato na instituição.


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