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CUT repudia ataques à Central em programa da Rádio Itatiaia

27/01/2011
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Central exige respeito à sua trajetória histórica de independência e de luta pelos direitos e interesses da classe trabalhadora

A Central Única dos Trabalhadores, seus mais de 3 mil sindicatos filiados e os cerca de 30 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que a maior Central da América Latina representa repudiam os ataques feitos pelo repórter Eduardo Costa no quadro “Conversa de Redação”, do “Jornal da Itatiaia – 1ª Edição” desta quarta-feira (26 de janeiro de 2011). Ao falar sobre a reunião entre as centrais sindicais e o governo federal, nesta quarta-feira, em Brasília, para negociar os reajustes do salário mínimo, das aposentadorias acima do piso nacional e a atualização da tabela do Imposto de Renda, o repórter chamou a Central de “um bando de pelegos”. Ele afirmou que a “CUT esteve oito anos no governo Lula e não fez nada”, quando se referiu à luta da Central pelo fim do fator previdenciário. Durante a “Conversa de Redação” ainda foi dito que “a negociação com o governo não passa de um teatro e que já está tudo acertado para trocar o salário mínimo de R$ 545 pela correção da tabela do IR”.

A CUT esclarece que nunca esteve no governo Lula ou em qualquer governo, por ser uma Central que tem como princípios a independência, a liberdade e a autonomia sindicais. O estatuto da CUT obriga o dirigente que se eleger para qualquer mandato parlamentar ou se tornar integrante de uma equipe de governo a se desligar da Central. Além disso, nos oito anos de gestão de Lula vários sindicatos CUTistas, principalmente os que representam os servidores públicos, fizeram movimentos reivindicatórios e paralisações. Portanto, não cabe aos dirigentes da Central a pecha de “bando de pelegos”, como se expressou equivocadamente o repórter. E é bom lembrar: a luta pelo fim do fator previdenciário tem sido uma das principais bandeiras da CUT, assim como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, sem a redução dos salários, e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.


As mobilizações nacionais, que envolvem neste momento trabalhadores da ativa e aposentados pelo salário mínimo de R$ 580, organizadas juntamente com as demais centrais, desmentem as insinuações de “teatro” nas negociações com o governo e com os parlamentares pela manutenção da política de valorização permanente do piso nacional. A CUT em hipótese alguma admitiria barganhar ou trocar um salário mínimo inferior a R$ 580 pela atualização da tabela do Imposto de Renda.

A CUT está inserida na história do sindicalismo brasileiro e mundial por sua defesa intransigente dos direitos e interesses da classe trabalhadora e por sua luta por uma sociedade mais justa e democrática, tanto nos dias atuais como nos momentos mais sombrios do país, como na época da ditadura militar. A CUT aceita os pontos de vista contrários e as críticas, assim como defende a liberdade de expressão, direito incontestável de todos e todas. Mas a Central não pode tolerar a calúnia e a difamação e vai levar a toda a imprensa e à sociedade sua indignação com os ataques sofridos no programa de rádio. A CUT exige respeito pela sua trajetória histórica e pela sua atuação política, sempre coerente e independente. Também exige respeito aos quase 30 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que representa.

Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais


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