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Alimentação em BH ficou 10,41 % mais cara no ano passado

12/01/2011
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Em 2010, o brasileiro precisou desembolsar mais para conseguir se alimentar. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), no ano passado, o aumento da cesta básica superou os 10% em 14 das 17 capitais pesquisadas. Em Belo Horizonte, encher o carrinho para o consumo mensal ficou 10,41% mais caro. O maior aumento foi registrado em Goiânia: 22,9%, seguido de Recife (19,96%) e Natal (18,14%). A cidade que apresentou menor reajuste para a cesta básica no ano passado foi Aracaju (3,96%).

Os produtos que mais puxaram os preços em todo o país foram a carne, o feijão, o leite e o açúcar. Na capital mineira, o feijão ficou 40% mais caro; a carne, 31,11%; a banana, 18,78%; o leite, 12,96%; e o açúcar aumentou 18,24% em 2010. "A carne é o principal produto da cesta, correspondendo a 30% do custo total. No ano passado, tivemos dois fatores que contribuíram para aumentar os preços desse produto: primeiro, um forte aumento da demanda externa pela carne brasileira fez aumentar o preço no mercado internacional e, consequentemente, isso puxou os preços aqui dentro. Depois, houve seca prolongada no meio do ano, que reduziu os pastos e prejudicou o rebanho", explica José Maurício Soares, coordenador da pesquisa do Dieese.

Queda. Enquanto a maioria dos produtos aumentou de preço, dois itens seguraram o índice da cesta básica em 2010. Na capital mineira, a batata ficou 37,89% mais barata, de acordo com o Dieese. E o preço do tomate chegou a recuar 34,91%. A boa safra é apontada como motivo para a queda dos preços. "Em Minas, estão jogando batata fora. E o Estado é o terceiro maior produtor de tomates do Brasil. Não é à toa que apresentou a segunda maior queda no preço do produto no ano passado", explica Soares.

Projeção. De acordo com o economista do Dieese, as previsões para o início deste ano são positivas. José Maurício Soares acredita que o preço do feijão deve ter queda em janeiro, já que esse é um mês de safra do produto. A boa expectativa só pode ser contrariada pelo clima. "Se a chuva não atrapalhar, os preços vão cair. O produto agrícola é muito influenciado pelo clima", explica. O leite também deve começar a apresentar quedas no preço a partir deste mês. "O leite já começou a cair em dezembro. A tendência é o preço reduzir mais em todo o país", avalia.


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