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CUT denuncia mais um ataque ao movimento sindical

20/09/2010
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Tribunal Regional Eleitoral manda apreender documento “A Verdade sobre o Tucano Anastasia” na sede da Central em BH

A CUT e os mais de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que ela representa repudiam mais um ataque do Governo neoliberal à liberdade de expressão e à manifestação política e a mais uma intervenção da Justiça nas práticas sindicais. Na manhã desta sexta-feira (17), cumprindo mandato de busca e apreensão expedido pela juíza auxiliar Aura Maria Brasil Santos Perez, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, duas oficiais de Justiça estiveram na sede da CUT-MG, no Centro de Belo Horizonte, para apreender exemplares do documento “A Verdade sobre o Tucano Anastasia”, assinado pelas centrais.

As oficiais de Justiça Maria Perpétuo Socorro Corrêa e Karina Kelly dos Santos Oliveira entregaram o mandado ao presidente da CUT-MG, Marco Antônio de Jesus, vasculharam todas as dependências da sede da CUT, acompanhadas pelo secretário-geral Carlos Magno de Freitas e o secretário de Saúde do Trabalhador, Reginaldo Tomaz de Jesus.
Em seu despacho, a juíza auxiliar considera que o panfleto configura “propaganda eleitoral irregular, veicula informações contrárias a candidato, utiliza autoria de entidades sindicais”, entre outros argumentos apresentados pela coligação “Somos Minas Gerais”.

Além disso, a magistrada afirma que o documento tem a “nítida intenção de influenciar a opinião dos eleitores”. Ao mesmo tempo, a juíza reconhece que “não existe no panfleto qualquer veiculação em favor de qualquer candidato”. Mesmo assim, estipula multa diária de R$ 10 mil em caso de persistência na distribuição do material.

A CUT reafirma sua posição apartidária e independente, mas de respeito à opinião e às manifestações políticas de seus dirigentes e das lideranças dos sindicatos e entidades filiados à Central. Ao assinar o panfleto, cujo conteúdo reflete a realidade de oito anos de administração tucana em Minas Gerais, a CUT apenas mantém a coerência com sua postura política.

A Central sempre denunciou a política de sucateamento do Estado pelo choque de gestão, com a terceirização, o corte de verbas para a educação, saúde e segurança pública e a judicialização das relações entre capital e trabalhadores. A CUT sempre combateu as práticas antissindicais, o desrespeito ao funcionalismo público, a repressão policial aos movimentos sociais, a imposição da mordaça à imprensa, entre outros desmandos e abusos dos governos Aécio/Anastasia.

A CUT nunca vai se calar ou recuar. A maior Central sindical do Brasil e da América Latina seguirá em frente, na sua luta por um Brasil melhor, pela valorização do trabalho, igualdade, inclusão e participação social, independentemente de qualquer ação de governos ou da Justiça.

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