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CUT comemora 27 anos com festa, panfletagem e bolo

31/08/2010
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Dirigentes da Central e de entidades filiadas defendem em Belo Horizonte votação nos candidatos comprometidos com os interesses dos trabalhadores

A CUT festejou seus 27 anos, nesta sexta-feira (27 de agosto), com banda de música, pronunciamentos de integrantes da Direção Estadual e da Direção Nacional da Central, panfletagem com as Receitas para o Brasil e distribuição de 27 kg de bolo à população na Praça Sete, Região Central de Belo Horizonte. Durante três horas, dirigentes sindicais falaram sobre a importância histórica da CUT, suas lutas e conquistas e conclamaram o povo mineiro a dar seu voto nas próximas eleições aos candidatos comprometidos com os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e defensores de conquistas e da ampliação dos direitos da classe trabalhadora.

Dirigentes do Sind-UTE/MG, do Sind-Saúde/MG, do Sindicato dos Securitários, do Senalba, do Sindieletro-MG, do Sintell-MG, da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (AMES), do Sindicato dos Bancários e do Movimento Luta de Classes (MLC), entre outras entidades, participaram do Ato pelos 27 anos da CUT, que foi coordenado pelo secretário-geral da Central em Minas Gerais, Carlos Magno de Freitas.

O secretário de Formação da CUT, José Celestino Lourenço, o Tino, enfatizou, em sua fala, a necessidade da participação da classe trabalhadora e de dirigentes da Central na disputa eleitoral em Minas Gerais. “Precisamos nos engajar na campanha da chapa Hélio Costa/Patrus Ananias para dar um basta no neoliberalismo no Estado.”]

Shakespeare Martins de Jesus, o Sheik, da Direção Nacional da CUT, depois de falar da participação decisiva da CUT nas conquistas históricas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, defendeu a continuidade do projeto democrático popular no Governo Federal. “Vamos eleger a Dilma e o maior número de candidatos comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, para que ela tenha melhores condições de governabilidade que o Lula.”

O presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus, também defendeu o projeto democrático e popular. “Não podemos esquecer que, em oito anos, houve avanços, como a política de valorização do salário mínimo, mais de 20 milhões de pessoas saíram da linha da miséria. Por isso, o projeto do atual Governo Federal deve continuar. Em Minas, pelo contrário, é necessário dar um fim à gestão neoliberal, que sucateou o Estado. Também não podemos esquecer que há muito por conquistar, como o redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas, sem a redução dos salários”, disse.
Jairo Nogueira Filho, da Direção Estadual do Sindieletro-MG, também foi duro nas críticas à gestão Aécio Neves/Antônio Anastasia. “Nós, eletricitários, não agüentamos mais um governo tucano. Os trabalhadores da Cemig sentiram na carne os oito anos de neoliberalismo, que precarizou as relações de trabalho na empresa e fomentou a praga da terceirização.”

Reginaldo Tomaz de Jesus, secretário de Saúde do Trabalhador da CUT/MG, se emocionou ao lembrar da fundação da Central. “Daqui a 12 horas, exatamente, completaremos 27 anos. O sonho de trabalhadores e trabalhadoras, que estavam em São Paulo naquele momento, se concretizou e a CUT se transformou na maior central sindical do Brasil e da América Latina, que representa mais de 20 milhões de trabalhadores.” Hervécio Cruz, secretário-geral do Sindicato dos Securitários-MG, parabenizou a CUT pelos 27 anos de lutas e conquistas.

Animadas pela Banda do Bororó, cujos integrantes tocaram com camisas e bonés da CUT, milhares de pessoas receberam exemplares das Receitas para o Brasil, publicação da CUT com as propostas para que o país continue crescendo com a valorização do trabalho, igualdade, inclusão e participação social.o Ato se encerrou com distribuição de um bolo para a população. Centenas de balões vermelhos foram soltos e todos cantaram o parabéns para a Central Única dos Trabalhadores.
A CUT foi fundada no dia 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT).

Presente em todos os ramos de atividade econômica do país, a CUT é a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a quinta maior do mundo, com cerca de 3.500 entidades filiadas, aproximadamente 7,5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras associados e em torno de 22 milhões de trabalhadores e trabalhadoras na base. O compromisso da CUT é a luta incansável pela garantia e a ampliação dos direitos da classe trabalhadora.


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