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União vai vender prédio da Faculdade de Direito da UFMG

18/08/2010
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Duas das principais unidades da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) devem ter outra destinação até o fim do ano. Com a transferência dos estudantes dos cursos de engenharia e direito para o câmpus da Pampulha, os prédios da Faculdade de Direito, na Praça Afonso Arinos, e da Escola de Engenharia, ao lado da Praça Rui Barbosa, teriam nova ocupação.

A perspectiva é que, ainda neste semestre, o governo federal publique edital para venda do complexo do direito. Apesar de a definição sobre a mudança ter sido tomada em dezembro de 2007 pela congregração da faculdade, os alunos permaneceriam no Centro até a construção da nova unidade, na Pampulha. Inaugurada como Faculdade Livre de Direito, em 1892, ainda em Ouro Preto, o curso é o mais antigo da UFMG, tendo formado profissionais de destaque no estado, como os presidentes Artur Bernardes e Tancredo Neves.

O antigo prédio da Escola de Engenharia, na Avenida do Contorno, também no Centro da capital, cujos estudantes foram transferidos em 2009, também terá nova ocupação. Será o endereço das 40 varas do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT), atualmente espalhadas em dois edifícios alugados, na Avenida Augusto de Lima e na Rua Mato Grosso, no Barro Preto. Um complexo de 10 edificações, num total de 40 mil metros quadrados, reunirá toda a Justiça de primeira instância de Minas.

“É um projeto para o futuro. Queremos ampliar o número de desembargadores e varas em BH, com mais 10 varas, e o prédio da Engenharia comportaria essa estrutura”, afirma o presidente do TRT-3ª Região, o desembargador Eduardo Augusto Lobato.

Para que a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) transfira o bem para o TRT, a universidade precisa ainda desocupar completamente suas dependências, que deixaram de ser usadas pelos cerca de 4,5 mil alunos no início do ano. O órgão do Judiciário trabalhista está prestes a abrir processo de licitação para o projeto executivo. “Já temos um esboço do projeto arquitetônico e vamos contratar empresa para elaborar o projeto de reforma e modernização do prédio”, detalha Lobato, ponderando que a obra deve começar em três anos. Por dia, cerca de 9 mil pessoas, entre funcionários e usuários, frequentam as varas do trabalho da capital, que julgam, anualmente, cerca de 70 mil processos.

Orçada em R$ 81,4 milhões, a obra da nova unidade da faculdade trata-se do maior investimento do projeto Campus 2000, preparado para receber 7 mil pessoas, entre alunos, professores e servidores, num espaço de 45 mil metros quadrados.


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