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Redução da bancada feminina ameaça política para as mulheres

16/08/2010
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Informada de que poucos partidos estão cumprindo o preenchimento das chapas com no mínimo 30% de candidatas, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) mostrou-se preocupada com os destinos das políticas públicas voltadas paras as mulheres.

- Se 13,6% sairão como candidatas ao Senado, um número menor será eleito, o que pode reduzir a bancada feminina na Casa e, consequentemente, dificultar o andamento das propostas que beneficiarão as mulheres - disse, por telefone, à Agência Senado.
A senadora elogiou a decisão tomada nesta quinta-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por 6 votos a 1, os ministros daquela corte determinaram que o PDT do Pará deve refazer a lista de candidatos a disputar o cargo de deputado estadual para se adequar à porcentagem mínima de vagas destinadas às mulheres.

A decisão, que deve ter implicações na lista de candidatos em todo o país, segue as regras estabelecidas pela minirreforma eleitoral (Lei 12.034/09) aprovada pelo Congresso e vale para as eleições deste ano. O partido poderá até ter a chapa impugnada, se continuar a descumprir a lei.

A senadora pediu o apoio das eleitoras às candidatas nas eleições deste ano para evitar essa redução do número de parlamentares mulheres e declarou que já sentiu pessoalmente esse problema.

- A candidatura feminina ainda é tratada de forma diferente pelos partidos. O meu caso é um exemplo disso. Tiraram-me a possibilidade de disputar - lamentou Serys, que não disputará a reeleição ao Senado.


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