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Contra a pobreza e a violência sexista

02/08/2010
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A Marcha das Margaridas, em sua quarta edição, foi lançada oficialmente na noite desta quinta-feira (29) no II Festival da Juventude Rural. A expectativa é que dezenas de milhares de trabalhadoras rurais lotem a cidade de Brasília para lutar pela garantia e ampliação das conquistas das mulheres do campo. É um processo amplo de mobilização que será promovido pela Contag no mês de agosto de 2011.

O ato de lançamento foi coordenado pela secretária de Meio Ambiente da CUT e secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag, Carmen Foro. Para ela, o lançamento da Marcha em uma atividade com o conjunto da juventude rural é um marco histórico. “Não tinha lugar melhor para acontecer isso, no seio da juventude, com muita energia e mobilização. Esperamos que todas e todos estejam em Brasília para mostrar a sociedade que a Marcha das Margaridas já entrou no calendário das mobilizações de massa.”

A secretária de Jovens da Contag, Maria Elenice Anastácio, sustentou os dizeres de Carmen, firmando o compromisso da juventude rural com a Marcha das Margaridas. “É importante que cada uma leve para sua região a luta das mulheres contra a pobreza, a violência sexista, para que possamos construir uma militância organizada e preparada para a luta.”

Durante a marcha será apresentada a Plataforma de reivindicações das mulheres rurais. Com essa iniciativa, as trabalhadoras adotam posições contundentes para enfrentar os grandes obstáculos inseridos na construção de um Brasil verdadeiramente soberano, justo e solidário, com garantia dos direitos e cidadania plena das mulheres.

Carmen conclama juventude rural para participar da Marcha

O ato será o momento de mobilizar trabalhadores e trabalhadoras rurais além de toda a sociedade para o combate à violência. "Queremos que o tema do combate à violência contra as mulheres seja luta de todo movimento sindical e que seja debatido por toda a sociedade", sustenta Carmen.

Para além destas questões, lembra Carmen, 2011 pode ser um momento ímpar, com todas e todos ajudando a escrever uma nova página para o país elegendo uma mulher para presidente. “Quando elegermos uma mulher para a presidência abriremos um canal de diálogo importante para nossas lutas, mas continuaremos mobilizadas, lutando contra a violência, por condições e direitos igualitários.”

História - O nome ‘Marcha das Margaridas’ é uma homenagem à Margarida Maria Alves, assassinada em agosto de 1983 em frente à sua casa e na presença de seus familiares, a mando dos latifundiários do Grupo Várzea, na cidade de Alagoa Grande (PB). Margarida era presidente do STR de Alagoa Grande e se destacou pela luta em defesa da garantia dos direitos dos trabalhadores/as rurais assalariados/as.


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