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Sindicalistas CUTistas declaram apoio à chapa Hélio/Patrus

23/07/2010
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Em encontro com os sindicalistas, candidatos da coligação “Todos Juntos por Minas” reafirmam a disposição para o diálogo permanente com os movimentos sociais


Sindicalistas e dirigentes da Executiva Estadual da CUT/MG, da Executiva Nacional da Central e dirigentes de sindicatos da base CUTista formalizaram, na manhã desta quinta-feira (22 de julho), o apoio à candidatura ao Governo do Estado da chapa formada pelo senador Hélio Costa e o ex-ministro Patrus Ananias, pela coligação “Todos Juntos por Minas” (PMDB/PT/PCdoB). Os dirigentes sindicais se encontraram com os candidatos no comitê da campanha, no Bairro Cidade Jardim, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles afirmaram que o projeto dos ex-ministros é o que mais se aproxima dos interesses dos trabalhadores e mais se identifica com a Plataforma da CUT para as Eleições de 2010, além de estar afinado com o projeto democrático e popular do Governo Lula.

“Companheiros da Executiva, representantes dos metalúrgicos, dos trabalhadores em educação, do ramo financeiro, da agricultura familiar, dos petroleiros reafirmamos o apoio ao projeto que está mais próximo da classe trabalhadora., representado por Hélio Costa e Patrus. Apoiamos a chapa pois sua proposta converge com nossa plataforma. Os trabalhadores, principalmente os servidores públicos, não podem mais ser recebidos por batalhões de choque sempre que precisam discutir alguma questão”, afirmou o presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus.

O secretário-geral da CUT/MG, Carlos Magno de Freitas, denunciou a criminalização dos movimentos sociais, uma prática da dupla Aécio/Anastasia nos oito anos de neoliberalismo em Minas. “O movimento sindical e os movimentos sociais não conseguiram dialogar com o Governo Estadual, que usou a Justiça e a polícia para tentar oprimir os trabalhadores”, protestou.

Shakespeare Martins de Jesus, o Sheik, da Diretoria Executiva da CUT, falou sobre a mordaça imposta à imprensa, durante o Governo tucano, que impediu a divulgação de movimentos grevistas, de manifestações e atos públicos em jornais, rádios e TVs.Antônio Carlos Hilário, da Executiva Estadual da CUT/MG, lembrou que o movimentos sindical já dez a opção por um projeto antagônico ao neoliberalismo que sucateou o Estado de Minas Gerais.

Elza Ilza, diretora de Formação da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf-CUT), levou aos candidatos da coligação “Todos Juntos por Minas Gerais” a proposta de fortalecimento da agricultura familiar com crédito e a garantia de que 30% da produção seja destinada à merenda das escolas estaduais. “Já conquistamos o apoio dos municípios, mas é preciso que se cumpra a meta também no Estado”, disse Elza Ilza.

Para o secretário nacional de Formação da CUT, José Celestino Lourenço, o Tino, o Governo do Estado precisa mudar sua postura em relação ao movimento sindical: “Queremos que as entidades de representação sejam respeitadas, através da composição de uma mesa de negociação permanente, onde haja diálogo com o movimento sindical”. Ele revelou que os sindicalistas vão se mobilizar na campanha nas 50 cidades-polo.

Em entrevista coletiva à imprensa concedida após a reunião, Hélio declarou que todas as propostas apresentadas pelos sindicalistas já estavam previstas no programa de governo da coligação ‘Todos Juntos por Minas’, orientado por Patrus: “Nossa principal preocupação é manter a porta permanentemente aberta para dialogar e ouvir as principais lideranças representativas de nossa sociedade. Vários movimentos grevistas ocorridos nos últimos anos poderiam ter sido evitados caso existisse o diálogo”, disse.
O senador afirmou que “o candidato que tem o apoio da CUT é vitorioso”. Hélio se referiu aos trabalhadores como “a força que move Minas” e ressaltou: “Ninguém chega ao governo sem o apoio do trabalhador mineiro. Por isso, em nosso governo haverá um diálogo direto com as centrais sindicais, os sindicatos, com atenção especial para os servidores públicos”.

Hélio destacou que dentre os servidores públicos, os professores terão atenção especial em seu governo. O candidato também falou sobre a nova política salarial da classe decretada recentemente pelo governo em resposta às reivindicações para que Minas também adotasse o piso nacional do profissional de educação. “A proposta ilude profissional da educação, principalmente o que está em início de carreira. Até então ele recebe R$ 980,00, mas a partir de 2011 passa a receber R$ 1.300,00, o que parece um bom salário, mas o que ele não sabe é que nessa quantia já estão incluídos seus benefícios. Os que estão no meio ou em final de carreira perdem seus qüinqüênios, biênio, bônus, pois tudo isso está anexado ao salário para que o valor chegue ao piso nacional”. O candidato afirmou ainda que outros setores, como a segurança, que precisa ter suas políticas públicas revisadas, e o petroleiro também precisam de atenção: “Temos que procurar caminhos de investimentos da Petrobras em Betim para que não fiquemos reféns de Rio de Janeiro e São Paulo”, disse Hélio Costa, ao comentar reivindicações dos dirigentes do Sindicato dos Petroleiros e da Federação Única dos Petroleiros.

Também participaram do encontro com os candidatos Balbino Cosme de Sirqueira Neto, secretário de Combate ao Racismo da CUT/MG; Paulo Henrique Fonseca, coordenador de Comunicação do Sind-UTE/MG; Wilton Gonçalves, secretário-geral da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais; José Maria da Silva, diretor do Sindicato dos Petroleiros e Leopoldino Martins, da Federação Única dos Petroleiros.


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