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Projeto para os trabalhadores em educação deve sair dentro do pr

10/06/2010
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Comissão paritária trabalha para levar a proposta ao governador até o próximo dia 15

A comissão paritária formada por representantes do Sind-UTE/MG e do Governo Federal está elaborando o projeto de modificação dos vencimentos básicos e alteração no padrão de remuneração para os trabalhadores em educação. Segundo a diretora do Sindicato e secretária de Formação da CUT/MG, Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos, o acordo que suspendeu a greve dos servidores, assinado no dia 25 de maio na Assembleia Legislativa (foto ao lado), vem sendo respeitado.

“Está tudo ocorrendo dentro dos prazos e do que foi estipulado no documento. A proposta deve ficar pronta até o dia 15, para ser apresentada ao governador e depois levada à categoria. O prazo para o projeto ser aprovado na Assembleia Legislativa é o dia 2 de julho.” Quando o projeto estiver pronto, o Sind-UTE/MG vai convocar uma assembleia para avaliação da proposta.

De acordo com Lourdes (na foto abaixo, durante a assembleia que suspendeu a greve), o objetivo é garantir aos trabalhadores em educação a possibilidade de reajuste ainda este ano, com o reconhecimento de que, atualmente, o Governo não paga um piso e sim uma remuneração, que inclui uma série de benefícios acumulados em muitos anos de trabalho. “Nosso propósito é chegar no Piso Nacional da Educação (R$ 1.312,85 por uma jornada de 24 horas semanais), mesmo que seja no próximo ano”, avalia a diretora do Sind-UTE.

acordolourdes01.jpgO Sindicato também está atenta à promessa de anistia dos dias parados. Segundo o acordo, caso o trabalhador não receba o salário integral, por causa da comunicação do corte de ponto, a reposição deve ser feita por intermédio de folha complementar entre os dias 20 e 30 deste mês. “Os servidores estão recebendo nesta semana e vamos verificar se vai haver algum problema, para tomarmos providências”, diz Lourdes Vasconcelos.

A greve dos trabalhadores em educação, que durou 48 dias, foi uma vitória dos servidores contra o Governo do Estado e o Tribunal de Justiça. Com o primeiro acordo assinado na história entre o Sind-UTE e o Governo, a categoria garantiu o pagamento dos dias parados, a retirada de ação pela ilegalidade da paralisação e a criação de um grupo de trabalho para elaborar um projeto sobre alteração no padrão de remuneração. O documento foi assinado, na Assembleia Legislativa, pela coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. A maior greve na educação nos últimos 18 anos levou mais de 200 mil pessoas às ruas, em assembleias, atos públicos e passeatas.


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