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Trabalhadores em educação desmarcaram neoliberalismo

25/05/2010
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Escrito por Carlos Magno, secretário geral da CUT/MG e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de João

O Estado autoritário e coercitivo tem como premissa a intervenção e judicialização da relação empregado e empregador

Os trabalhadores da Educação no Estado de Minas Gerais recolocam na agenda central o mundo do trabalho e as mais diversas estratégias de exploração e domesticação de homens e mulheres. O Estado autoritário e coercitivo tem como premissa a intervenção e judicialização da relação empregado e empregador. Sem perder a identidade e ousando na perspectiva da luta imediata e histórica, o Sind-UTE/MG assume papel de protagonista no cenario de recomposição do nosso sindicalismo, sua essência é a combatividade, resistência e a luta, reafirmam os principios e a concepção CUTista tendo em vista sabedoria da nova direção, compreendendo e praticando o fortalecimento de uma nova estrutura sindical.

O contexto atual potencializa os trabalhadores em educação para efetivamente desmascarar o projeto neoliberal vigente em nosso Estado. Os patamares para um novo modelo de negociação e contratação coletiva concretiza nossos desejos num esforço para construção de um sindicalismo livre e autônomo, nos qualificando para o exercício da cidadania.

Diante do exposto resgato que a CUT desde sua fundação vem ocupando lugar de destaque como a principal referência sindical, reunindo os trabalhadores dos mais diferentes setores da produção e unindo a cidade e o campo. Conquistamos e avançamos, temos legitimidade, superamos o corporativismo e o economicismo tendo em vista eixos centrais pelo fim do poder normativo da Justiça do Trabalho, do Imposto Sindical, da unicidade sindical e o combate ao projeto neoliberal vigente em nosso Estado, projeto este conservador, privatista, que ameaça a saúde, o emprego e a vida de homens e mulheres.

O Estado interventor e autoritário está na contramão da história, sua trajetória é a de se curvar aos interesses do poder econômico, são autoridades lenientes quantos as praticas antissindicais, o trabalho precário e escravo. Por tudo isso o Governo do Estado recorre à usura da violência, desqualifica a greve, não respeita os trabalhadores e a direção sindical, tratam a greve como coisa de polícia, destabiliza os trabalhadores (as) e as famílias quando comunica que vai cortar os dias parados e demitir os grevistas. Enfim os tucanos admitem o diálogo, mas somente o diálogo de surdos. Impera a intolerância e o descaso.

Não podemos permitir o retrocesso, vamos renovar nossa prática e ações e garantir os instrumentos que dialogam com a realidade enquanto central sindical que mobiliza, organiza e dirige as lutas dos trabalhadores. Portanto é de suma importância a solidariedade e a unidade dos trabalhadores fortalecendo o projeto CUTista por melhores salários e condições de vida.
 


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