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Assembleia discutiu fim do Plano IFES III da CASU

29/11/2013
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Mais de trezentos Técnico-Administrativos em Educação compareceram na Assembleia desta quinta-feira, dia 28 de novembro, no CAD II, para debaterem o fim do Plano IFES III da CASU. O presidente da Caixa de Assistência, Dirceu Wagner de Carvalho Souza, esteve presente para explicar os motivos do encerramento e a diferença entre os planos.

Informes

Conforme já divulgado, o SINDIFES já solicitou para que o recesso de final de ano seja realizado conforme o costume institucional. A solicitação foi feita para toda a Universidade, inclusive para o Hospital das Clínicas e seus anexos – ver matéria http://sindifes.org.br/sindifes/noticia.php?id=2472.

Também conforme já informado no Portal, o acordo que suspendeu a greve irá garantir que não haja corte de ponto, em contrapartida serão realizados os serviços represados durante o movimento paredista.

Em relação à flexibilização do ponto eletrônico, uma comissão irá estudar os casos e verificar a especificidade das atividades dos TAE´s para propor modificação no Regimento do Ponto eletrônico. Vários serviços na UFMG estão sendo prejudicados pela rigidez do regime, que não atende as necessidades da instituição e a especificidade de quem trabalha em atividades fora do campus, que transitam entre os campi, que não tem acesso ao relógio de ponto eletrônico durante o expediente ou que tem jornada de trabalho através de escalas, trabalham viajando, que precisam realizar treinamento, capacitação ou qualificação, que participam dos fóruns da categoria convocados pelo Sindicato, entre outros. A comissão terá representantes do SINDIFES e da PRORH e começará a se reunir a partir da semana do dia 9/12.

Avaliação de desempenho

A avaliação de desempenho foi suspensa pela reitoria até segunda ordem, mas os servidores TAE´s não terão prejuízos financeiros em relação às progressões que dependem dessa avaliação. Mais detalhes serão dados posteriormente.

Plano IFES III da CASU

A categoria abriu espaço para que o presidente da CASU, Dirceu Wagner, explicitasse o porquê do término do plano IFES III. Conforme as explicações o plano neste ano tem sido deficitário, ou seja, arrecadado menos do que gasta, o que gerou uma dívida de aproximadamente R$ 4,5 milhões. A Agência Nacional de Saúde (ANS) não deu alternativa a CASU para cessar o déficit orientando o término do Plano IFES III e a criação do IFES IV. Pois como a diferença entre a primeira faixa da tabela e a última era 3,5 vezes, os reajustes praticados não seriam capazes de reverter a situação, uma vez que a população da CASU, em sua grande maioria, está localizada nas últimas três faixas. Os planos de saúde calculam a diferença entre a primeira e última faixa em seis vezes.

O presidente também explicou que a coparticipação é prática é comum na maioria dos planos de mercado e o da CASU era um dos últimos planos a aplicar esta modalidade. Para reduzir o impacto os valores da coparticipação são os menores do mercado.

Os presentes a assembleia solicitaram vários esclarecimentos que foram prontamente respondidos. Como os questionamentos foram muitos e a assembleia já passava de 13h, definiu-se que será realizada outra assembleia na semana seguinte para encaminhar o posicionamento da categoria. (Assembleia marcada para o dia 5 de dezembro, quinta, às 9h30, no auditório principal da Escola de Engenharia da UFMG)

Entre outras, as propostas que serão debatidas na próxima assembleia são:

1) a UFMG deve estudar uma forma, assim como já faz o CEFET-MG, outras IFES e a FACE, via projetos e fundações, custear parte do plano, além do que o governo já subsidia, para os servidores TAE´s;

2) a UFMG deve convocar a CASU e intervir no prazo de adesão ou não ao novo Plano IFES IV, não permitindo o encerramento no dia 31 de dezembro e nem mesmo em janeiro, principalmente por ser final de ano e começo de ano e porque o Conselho Universitário só conseguirá aprovar assinatura de outro convênio após o mês de março de 2014;

3) a UFMG deve discutir uma forma de aproveitar todo o subsídio do auxílio saúde enviado pelo governo federal, ao invés de devolver todo mês parte deste montante financeiro, assim como fazem outras IFES;

4) a UFMG deve discutir uma forma para que o novo convênio para o plano de saúde possa, assim como é o subsídio do governo, ser por faixa etária e salarial. Assim, os servidores que ganham mais subsidiária aqueles que ganham menos;

5) a CASU deve rever o prazo para a adesão dos servidores ao Plano IFES IV de dezembro para no mínimo março de 2014;

 


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