Reunião com Reitor, 6/908/09/2013
Relato da Reunião com Reitor no dia 06.09 Presentes a reunião: 1) Administração Central: Prof. Campolina (Reitor); Profa. Rocksane (Vice-Reitora); Prof. Roberto (PRORH); No dia 06 de setembro, ocorreu reunião no gabinete do reitor com os seguintes pontos de pauta: FUNÇÕES GRATIFICADAS
Apresentamos novamente todos os argumentos já postos desde o início de nossa resistência em outubro de 2011: a discriminação de nossa categoria; o ato de ilegalidade por não observar os preceitos da lei; o não cadastramento dos professores da EBTT e dos terceirizados. Continuamos a não ter consenso neste assunto, pois a reitoria afirmou que os professores da EBTT continuarão não sendo incluídos no cadastramento do ponto eletrônico. Quanto aos terceirizados, a reitoria continua dizendo que tem problemas técnicos, mas os terceirizados começarão a bater o ponto eletrônico no final deste mês (setembro) e que os primeiros serão os funcionários contratados via FUNDEP. O reitor afirmou que o SINDIFES está muito radical e se apegando à lei, e que isso dificultava uma negociação para a flexibilização do ponto eletrônico. E acreditava que num ambiente calmo e tranquilo poderia discutir essa flexibilização. Deu alguns exemplos da necessidade da reitoria em relação à flexibilização e abriu a possibilidade dessa discussão. Colocou que acreditava que existia também a possibilidade de futuramente não ter a necessidade da existência do ponto eletrônico. Reiteramos que não havia consenso em relação aos EBTT´s e que não nos conformamos com a situação de discriminação a que fomos sujeitados, inclusive com relação aos terceirizados, que até agora não estão batendo o ponto eletrônico. E informamos que nós manteríamos a continuidade aos encaminhamentos aprovados pelas Assembleias: a entrega de documento ao Ministério Público Federal quanto a não observância da reitoria em relação à legalidade (já foi entregue) e a ação judicial que fará o questionamento da não observância da legalidade quanto à aferição da assiduidade de todos aqueles que não fazem parte das exceções do decreto nº 1.590/95. Ficou acertado que a PRORH e o SINDIFES farão reuniões para propor a flexibilização e que as propostas serão em forma de mudanças no Regimento que regulamenta o ponto eletrônico.
Colocamos a preocupação de que algumas Congregações já estavam pautando a discussão do relatório das 30 horas. E que isso dificultaria a discussão geral com a reitoria, pois cada unidade acadêmica poderia aprovar entendimentos diversos, o que provocaria o caos. Ficou acertado então que a reitoria enviaria uma circular para os diretores das unidades acadêmicas solicitando que esse assunto não fosse pautado nas Congregações. Lembramos à reitoria que no relatório entregue no dia 08 de julho, foi apresentado um cronograma que indicava o referido mês de julho para que o Reitor realizasse a análise do documento. Em agosto o relatório deveria ter sido enviado para os Diretores e Pró-Reitores, que teriam acesso aos estudos contidos no relatório. Ainda no mês de agosto deveria acontecer uma reunião com os Diretores e Pró-Reitores em conjunto com a Comissão que realizou os estudos sobre as 30 horas, para que a mesma explicasse como concluiu sobre a viabilidade de implantação da jornada flexibilizada. E no mês de setembro a discussão deveria ser sobre quais seriam os setores que iniciariam a implementação da jornada flexibilidade. Reclamamos que, infelizmente, nenhuma dessas etapas ocorreu. Questionamos que se a proposta de cronograma não era a ideal, a reitoria deveria ter feito proposta diferente. Mas como isto não ocorreu, consideramos que o cronograma havia sido aceito e, portanto, agora a discussão seria somente quais setores seriam contemplados neste primeiro momento. Entretanto, deixamos claro que sabíamos não ser possível que os 19 setores indicados fossem contemplados com a implementação da jornada todos ao mesmo tempo. A reitoria assumiu que não observou o cronograma e que o relatório foi enviado para os Diretores na última semana de agosto. E que não havia ainda enviado o relatório para os Pró-Reitores, o seria feito com a máxima urgência possível. O reitor propôs convocar uma reunião com os Diretores e Pró-Reitores até o dia 20 de setembro para que a Comissão possa apresentar como foram elaborados os estudos e como se chegou à conclusão da viabilidade da implantação da jornada flexibilizada na UFMG. Colocou que as unidades teriam que discutir uma reestruturação interna. E reclamou que havia a necessidade de ter um ambiente de paz para essa discussão e que não teria como fazê-la se a faca da greve estivesse no pescoço da reitoria. Assim, solicitava uma reanálise do indicativo de greve para que a discussão pudesse ser feita de forma tranquila e com um ambiente propício para isso. Nós, representantes dos trabalhadores, informamos para a reitoria que faríamos essa discussão na assembleia do dia 09 de setembro e que, após o término da assembleia, entraríamos em contato com a PRORH para transmitir a decisão da categoria.
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