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Greve dos trabalhadores em educação do Estado continua e se fort

12/05/2010
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Servidores decidem manter a greve, que completou 33 dias nesta terça-feira (11 de maio), por tempo indeterminado

O movimento dos trabalhadores em educação de Minas Gerais a cada dia se fortalece mais. Os servidores aprovavam nesta terça-feira (11 de maio) a continuidade da greve, iniciada no dia 8 de abril, até que o governador Antonio Anastásia pague o Piso Nacional da Educação de R$ 1.312,85., desafiando as ameaças do governo do Estado de cortar o ponto, demitir, contratar designados e a decisão do Tribunal de Justiça, que declarou a paralisação ilegal.

A manutenção da paralisação por tempo indeterminado, que completou 33 dias, foi decidida em assembléia realizada na tarde desta terça-feira no pátio da Assembleia Legislativa, por mais de 8 mil trabalhadores em educação. Eles aprovaram também novo encontro no dia 18 (próxima terça-feira), no mesmo local, para avaliação do movimento. Até lá, os servidores vão cumprir uma agenda com panfletagem, doação de sangue e tentar convencer os que ainda estão trabalhando a aderir à greve.

Como vem acontecendo desde o início do movimento, deflagrado no dia 8 de abril, os trabalhadores em educação saíram em passeata, desta vez para a Praça da Liberdade. A comissão de frente foi formada por “viúvas do piso” que com velas acesas “procuravam” o governo do Estado.

“Vamos procurar o governador, que sumiu. Para nós, o governo não existe, pois não aparece para negociar com os trabalhadores em educação”, disse a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.

Durante a assembleia, Beatriz leu algumas declarações que demonstram o descaso do governador com a educação. “Ele disse que os que o apóiam estão trabalhando e satisfeitos com o salário pago em Minas Gerais, que é, na opinião dele, um dos melhores da América Latina. Anastasia afirmou também que não precisa dos votos dos professores para se eleger em outubro.Estão acusando nossa greve de ser política. Todo o ser é político. Nossa greve não é partidária”, afirmou a coordenadora do Sind-UTE/MG,

Para Lourdes Aparecida Vasconcelos, diretora do Sind-UTE e de Formação da CUT/MG, a adesão à greve tende a crescer ainda mais. “Para nós não é se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Nós vamos é engolir esse bicho, Vamos caçar o Anastasia. Ele não tem o sobrenome Neves para garantir votos. Nós vamos fazer essa greve crescer ainda mais. Ninguém pode voltar para a escola. Nós vamos é tirar o pessoal que ainda continua dentro das escolas. Não podemos retroceder. Só vamos voltar para as salas de aula quando o governador pagar o piso de R$ 1.312,85.”


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