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Justiça determina suspensão da greve de professores

05/05/2010
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Multa diária é de R$ 10 mil; sindicato diz que vai manter greve mais longa dos últimos sete anos

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou ontem a suspensão imediata da greve dos professores da rede pública estadual. O desembargador Wander Marotta, da 7ª Câmara Cível, considerou a paralisação, que já dura 26 dias, ilegal.

Se a categoria descumprir a decisão, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG) terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.

A coordenadora do Sind-UTE-MG, Beatriz Cerqueira, conta que os professores irão recorrer e que farão uma assembleia hoje para decidir se acatam ou não a ordem da Justiça.

"Quem vai decidir se a paralisação continua é a categoria. Se os professores quiserem manter a greve, o sindicato está disposto a pagar a multa", disse Beatriz.

A procuradora chefe da Procuradoria de Obrigações do Estado, Margarida Pedersoli, espera que os professores voltem ao trabalho. "Alegamos é que o serviço é essencial e sua falta causa prejuízo a comunidade escolar. Estamos abertos ao diálogo".

Salário. O governo alega que o piso é de R$ 850 em Minas para 24 horas semanais, enquanto o do país é de R$ 1.024,62 para 40 horas. Além disso, foi aprovado um reajuste de 10% para os servidores que vai elevar o salário para R$ 935.

Os professores alegam que o valor é o teto salarial. "Esse valor é o máximo, já contando com todos os benefícios. Quando aposentarmos, vamos receber o vencimento básico, no valor de R$ 369 para nível médio e de R$ 550 para superior", argumentou Beatriz.
 


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