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Trabalhadores em educação fecham as duas pistas da Linha Verde

28/04/2010
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Em greve desde o último dia 8, servidores fazem protesto na Cidade Administrativa do Governo do Estado

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação de Minas Gerais, em greve desde o 8 de abril, deram mais uma demonstração de união e força no protesto do Dia D da Educação, na tarde desta terça-feira (27 de abril). Cerca de 500 servidores fizeram uma manifestação na Cidade Administrativa Tancredo Neves e interromperam por cerca de 30 minutos o trânsito da Linha Verde (MG-010) nos dois sentidos.

O fechamento de rodovias, coordenado pelo Sind-UTE, foi repetido, no mesmo horário, por volta das 15 horas, em todas as regiões do Estado. Depois do ato, os manifestantes foram até a Secretária de Estado da Educação, no bairro Gameleira, onde continuaram o protesto até que foram recebidos por representantes da secretaria.

Os trabalhadores em educação paralisaram as atividades para forçar o governo estadual a negociar o piso salarial de R$ 1.312,85, para 24 horas semanais. Os servidores fazem nova assembleia, nesta quinta-feira (29 de abril), para avaliar o movimento. O encontro será às 14 horas no pátio da Assembleia Legislativa (Rua Rodrigues Caldas, 30 - Bairro Santo Agostinho).

Durante o protesto, a coordenadora do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, afirmou que a ameaça de corte de ponto feita pela secretária Estadual de Educação, Vanessa Guimarães, pode até fortalecer a paralisação. “A secretária desconhece a legislação de greve. Nosso movimento é legítimo. Quem não segue a lei é o governo do Estado, que não paga o piso salarial da educação.” Para Lourdes Aparecida brfechada01.jpgVasconcelos, diretora do Sind-UTE e da CUT/MG, os trabalhadores em educação não precisariam temer o corte no salário. “Corte de miséria é miséria. Não podemos é aceitar um salário de R$ 359,00. Minas Gerais é o segundo Estado em arrecadação e paga o oitavo pior salário do país.”

O presidente da CUT/MG, Marco Antônio de Jesus, elogiou a disposição de luta dos trabalhadores em educação do Estado. “É um ato de coragem parar a Linha Verde nos dois sentidos. Também é necessário parabenizar os servidores pela resistência, pela bravura, pela garra. Não dá mais para aguentar esse salário de fome. O governador precisa atender às reivindicações dos trabalhadores em educação. Não existiriam juízes, médicos ou outros profissionais se não existissem os professores. O atual governador é um professor. Mas temos professores ganhando menos que um salário mínimo. Vocês não devem aceitar nada menos que o piso de R$ 1.312,85, que é ainda baixo. Estaremos com vocês até a vitória.”


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