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FASUBRA esclarece sobre doença

29/11/2012
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O Dia 1º de Dezembro foi instituído em todo o planeta como Dia Mundial de Luta contra a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e a FASUBRA Sindical, com não poderia deixar de ser, continua abrançando essa causa, tanto para alertar como para manifestar solidariedade aos portadores da doença.

Para quem não sabe muito sobre o assunto aqui vão alguns esclarecimentos. A AIDS foi descoberta em 1979, pelo instituto Pasteur, na França, que detectou a forma em que o HIV (vírus causador da AIDS) atua no organismo humano. Explicando: o vírus é um parasita que se instala no corpo, e oportunamente vai baixando a imunidade da pessoa. Ele ataca o sistema imunológico, que é o grande responsável pela defesa de nosso organismo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, perto de 530 mil brasileiros convivem com o HIV/AIDS. Destes, 432 mil são pessoas com idade entre 15 e 49 anos. A taxa de prevalência da infecção pelo HIV (% da população brasileira que possui o vírus), na faixa etária de 15 a 49 anos, é de cerca de 0,42%, sendo 0,52% entre os homens e 0,31% entre as mulheres. Entre os jovens do sexo masculino de 17 e 20 anos, a taxa de prevalência do HIV é estimada em 0,12%.

Já com relação às populações mais sensíveis, estudos realizados em 10 cidades brasileiras revelam que a prevalência do HIV entre homens que fazem sexo com homens é de 10,5% − aproximadamente duas vezes maior do que entre usuários de drogas (5,9%) e profissionais do sexo (4,9%).

Até junho de 2011, o Brasil tinha 656,7 mil casos registrados de AIDS (ou seja, casos em que a pessoa já porta a doença), conforme o Boletim Epodemiológico do Ministério da Saúde de 2011. E no ano passado, foram notificados 38,8 mil casos da doença, sendo que a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes, com diferenças regionais que se sobressaem.

Já considerada epidemia, os números da AIDS por região no período compreendido entre 2002 e 2011 são: a taxa de incidência reduziu no Sudeste, de 27,5 para 21 casos por 100 mil habitantes. No Centro-Oeste ficou estável (18,5 para 17,5). Por sua vez, nas regiões restantes os números da doença cresceram: 30,9 para 33,7 no Sul; 10,9 para 20,8 no Norte; e 9,3 para 13,9 no Nordeste. A pesquisa feita pelo MS também apontou que o maior número de casos é concentrado em cidades maiores. Com referência à camada da população onde a AIDS mais ocorre, é a que está entre de 25 a 49 anos de idade, independente do sexo da pessoa.

Sobre a maneira em que a doença chega até o indivíduo, os dados mostram que entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 88,7% dos casos registrados em 2011 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. No público masculino, 43% dos casos se deram por relações heterossexuais e 32% entre homo/bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.

Em crianças, o Ministério comprovou que os números caíram na faixa menor de cinco anos: foi de 846 casos, em 2001, para 745, em 2011.

No quesito mortalidade, observou-se que no ano de 2002 a taxa de mortalidade em decorrência da AIDS chegou a 6,3 por 100 mil habitantes. Já em 2011 foi de 5,6, o que representa uma redução de 12%. Se comparadas as regiões do país, tem-se que o Sudeste teve registro semelhante, enquanto as regiões Norte, Nordeste e Sul apresentam tendência de aumento. O coeficiente da região Centro-Oeste encontra-se estável.

Agora que você já está por dentro de como a AIDS é perigosa e que pode matar, que tal conhecer mais sobre a doença? Então vamos lá, porque o importante mesmo é prevenir para não remediar.

Prevenção: A forma mais eficiente de prevenção a AIDS, bem como de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) é o uso do preservativo em todas as relações sexuais. Também é importante não compartilhar seringas e outros objetos que furam ou cortam; fazer acompanhamento durante a gravidez e

 

Sintomas: Os primeiros sintomas da fase inicial, quando o quantitativo de glóbulos brancos cai a menos de 200 unidades por mm³ de sangue, em pessoas maduras são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A queda na imunidade pode inclusive ocasionar o surgimento de doenças chamadas oportunistas (pois se instalam quando a imunidade está baixa). Assim se chega à fase mais avançada da AIDS, onde a pessoa que não tiver acesso a tratamento adequado pode apresentar hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e, até mesmo alguns tipos de câncer. Assim, uma das recomendações do Ministério da Saúde é de que toda vez que você fizer sexo sem preservativo ou se envolver em outra situação de risco, aguarde 30 dias  e faça o teste.

 

Testes – Os testes para saber se a pessoa porta do vírus os testes são feitos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos centos de testagem. E uma boa dica é que os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima, garantindo assim a privacidade da pessoa.

 

Tratamento – O mais importante aqui é ter a consciência de que a pessoa infectada vai precisar ser monitorada permanentemente por uma equipe médica multidisciplinar. O tratamento em si consiste em uso de antirretrovirais, medicamentos que evitam o avanço o vírus, só podem ser indicados pelo médico e de acordo com o estágio da doença na pessoa. Porém, logo no início do tratamento uma bateria de exames é feita pelos médicos: sangue, fezes, urina, testes para hepatites B e C tuberculose e sífilis,dosagem de açúcar e gorduras, avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax. Outros testes são solicitados pelos médicos, para contar os linfócitos e a carga viral no organismo humano.

Bom, no geral era isso que a Fasubra Sindical queria informar sobre a AIDS. Mas importante mesmo é deixar de lado preconceitos que não se adéquam mais à realidade e saber que não existe mais o jargão “grupo de risco” para definir quem está ou não passível de adquirir a AIDS. Todas as pessoas que tenham comportamento de risco podem contrair a doença, por isso o melhor mesmo é prevenir sempre.

Fundamental também é saber que não se pega AIDS manifestando solidariedade, carinho e afeto a quem é portador do HIV. É preciso ser ciente e aberto para esclarecer mais e mais pessoas sobre o que é a AIDS. É necessário que neste 1º de Dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a AIDS -, cada um de nós atuemos com agentes multiplicadores e esclarecedores, para, quem sabe num futuro próximo, esses números chocantes das pesquisas feitas pelos órgãos oficiais sejam muito, mas muito pequenos mesmo.

 

FASUBRA SINDICAL FORTALECE A CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS!!!! ENTRE NESSA!!!!

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Fonte e imagem: Ministério da Saúde (www.aids.gov.br)


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