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Estudo sobre a mortalidade em Minas ganha menção honrosa

30/10/2012
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O artigo “Uso da busca ativa de óbitos na avaliação do sistema de informações sobre mortalidade em Minas Gerais”, desenvolvido pela técnica em Assuntos Educacionais da Reitoria Carolina Cândida Cunha foi agraciado com Menção Honrosa pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Junto a outros dois, o trabalho foi selecionado pela Secretaria em meio a todos os artigos publicados no periódico “Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde” em 2011. O trabalho foi extraído da dissertação de Mestrado em Saúde Pública, defendida por Carolina na UFMG.

De acordo com a autora, “o diagnóstico da situação de saúde de uma população deve se basear em informações de qualidade para que sejam definidos programas e políticas adequadas ao combate das doenças e agravos prioritários. Para formular esse diagnóstico, os dados sobre mortalidade costumam ser os mais utilizados”.

Informando sobre a morte

Em razão da importância do registro dos óbitos, o Ministério da Saúde criou, em 1975, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), responsável por realizar a coleta contínua de dados sobre óbitos. Todo óbito ocorrido em território nacional deve ser notificado ao SIM/MS.

Dentro disso, o trabalho de Carolina teve por objetivo avaliar os dados do SIM em MG com o propósito de identificar as mortes não notificadas ao SIM e os possíveis fatores associados a essa subnotificação, além da contribuir com diferentes fontes de notificação na busca dessas informações.

Dados não notificados

Ao final dos estudos, a pesquisa concluiu que cerca de 27% dos óbitos em Minas Gerais são subnotificados, ou seja, sequer chegam ao sistema de informações do Ministério da Saúde. A pesquisadora explica, ainda, que “os cartórios, as equipes da Estratégia Saúde da Família e os estabelecimentos de saúde foram as fontes mais importantes para identificação de óbitos não notificados”.

Ela afirma, ainda, que “a investigação da subnotificação de óbitos mostra-se imprescindível para a construção de um sistema de saúde que atenda as necessidades da população. Sistema esse que, pautado pela busca da equidade, deverá ser capaz de identificar grupos populacionais em maior risco, dirigindo-lhes uma atenção diferenciada”.


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