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PL do acordo para os trabalhadores da saúde está parado

25/10/2012
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Trabalhadores da saúde estiveram nesta terça-feira (23) na Assembleia Legislativa (ALMG) para pressionar os parlamentares a mostrar apoio a categoria, agilizar a tramitação do Projeto de Lei 3.451/2012 e incluir SES, ESP e campus da Unimontes nos benefícios criados. A jornada de pressão começou com uma reunião com deputados da bancada PT/PMDB e sindicalistas do funcionalismo público. Sem previsão de tramitação do PL nesta semana, os trabalhadores definiram manter a pressão com diálogos com deputados e iniciar a vigília em conjunto com a análise do projeto nas comissões legislativas.

Durante a reunião com a bancada PT/PMDB, realizada no Auditório da ALMG, os parlamentares alertaram que a expectativa do governo é votar o PL da saúde, como vem sendo chamado, depois do feriado do dia 2 de novembro.  O Projeto está parado na Comissão de Constituição e Justiça, primeira a analisar os projetos na Casa.

 

Na programação da ALMG, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça será na próxima terça-feira (30) às 10h. Nesta reunião, o PL 3.451/2012 deverá entrar na pauta para começar a tramitação. A reunião acontece no Plenarinho IV, andar SE, ao lado do Cafezinho. O Sind-Saúde/MG irá acompanhar a reunião. 

Segundo o deputado Rogério Correia, a bancada da oposição irá obstruir a pauta e incluir as emendas necessárias para forçar do governo uma posição favorável ao conjunto dos trabalhadores. O deputado ponderou com os trabalhadores sobre a necessidade de mobilização para que as ações na ALMG surtam efeito no governo.

 

Reajuste zero

 

Ainda na reunião os diretores dos sindicatos questionaram os argumentos do governo apresentados na última reunião, no dia 11, que determinou reajuste zero para todo funcionalismo. Os sindicatos buscam a mobilização geral das categorias. Segundo o presidente do Sindfisco/MG, Liondolfo Fernandes, existe receita este ano para dar reajuste, se não fosse a cara de pau do governo.  Lindolfo, que acertou nas previsões feitas durante a discussão da política remuneratória ainda no ano passado, alertou também que no ano que vem tem grandes chances da variação da receita ser negativa e o funcionalismo amargar mais um ano a míngua.  

 

É por isso que a mobilização agora é fundamental para rever essa postura do governo. O Sind-Saúde continua fiel a sua posição contraria a esta política remuneratória que pretende arrochar os salários já baixos dos trabalhadores estaduais.

 

Unimontes busca apoio

 

Também estavam presentes nessa atividade, representantes dos trabalhadores do campus da Unimontes que estão em greve desde o dia 2 de outubro. A reivindicação é para serem incluídos no PL do acordo de greve que está parado na Comissão de Constituição e Justiça. Os trabalhadores aproveitaram a vinda a BH para sensibilizar os deputados do Norte a defender seus direitos. O primeiro foi o deputado Arlen Santiago. Em reunião com os trabalhadores, o deputado disse que irá buscar interlocução dentro do governo.

 


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