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Trabalhadoras da saúde aprovam calendário de lutas

18/10/2012
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Sem reajuste na primeira data-base, exclusão de parcela da categoria do acordo de greve e enrolação do projeto de lei em tramitação na ALMG. Foi com base nesta relação com o governo estadual que os trabalhadores da saúde realizaram assembleia geral na quarta-feira (17). Para pressionar a mudança de todos estes fatores, os trabalhadores aprovaram a unificação das lutas com todo o funcionalismo estadual, vigília na ALMG e a manutenção da mobilização dos trabalhadores da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Antes do início da assembleia, que aconteceu no pátio da ALMG, uma comissão de trabalhadores foi recebida pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, e os membros da comissão de saúde, deputado Carlos Masconi e deputado Adelmo Leão Carneiro. Os parlamentares pediram ao Sind-Saúde/MG um documento com a lista das pendências para “buscar uma convergência com o governo”. Os trabalhadores aproveitaram também o momento para fazer um breve relato dos graves problemas de gestão na saúde. Ao ouvirem as denuncias, os deputados se comprometeram a colocar em discussão na comissão de saúde todos os casos encaminhados.

Já na assembleia, os trabalhadores debateram a falta de reajuste na primeira data-base do funcionalismo. O diretor do Sind-Saúde/MG criticou duramente essa manobra do governo. “Não adianta criar uma data-base e não apresentar nada. É um sentimento de indignação que a categoria fica e um desrespeito muito grande. Esperamos que o governo reavalie esta postura.

O trabalhador Victor Pereira alertou para a margem que o governo tem para conceder reajuste. “A variação da receita foi de 11% e isso está sendo negado pelo governo”. Se a política remuneratória considerasse a variação total e não descontasse o reajuste conquistado na greve de 2011, como o SInd-Saúde exige e exigiu sempre, esse seria o percentual da primeira data-base.

Projeto de Lei do acordo

Além da data-base, os trabalhadores estão mobilizados para garantir a tramitação do projeto de lei que dispõe sobre o acordo de greve e pressionar para que sejam incluídos no PL os trabalhadores da SES, da ESP e do campus da Unimontes.  A estratégia definida pelos trabalhadores é a vigília permanente no legislativo.

O deputado Rogério Correia esteve na assembleia dos trabalhadores e falou do apoio que os deputados da minoria farão para agilizar a tramitação do PL que está parado na Casa. Segundo ele, existem alguns projetos de interesse do governo que estão em tramitação e só serão votados após a aprovação dos PLs da saúde e da educação. O deputado informou que o governo está pedindo autorização para empréstimos de R$ 5 bilhões e precisa que os parlamentares votem este projeto.

Informes

Renato Barros também informou a categoria que o Sindicato questionou o governo sobre erros no calculo do adicional noturno e isto está sendo resolvido. Já sobre o prêmio de produtividade o anuncio do governo na última reunião do Comitê de Negociação Sindicato (CONES) foi que será concedido apenas no primeiro trimestre de 2013.

Na assembleia também foi distribuído um abaixo-assinado que repudia a agressão sofrida por uma trabalhadora na Funed recentemente.


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