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CUT-MG rearticula seu Coletivo de Saúde do Trabalhador

18/09/2012
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A formação como estratégia para instrumentalizar a promoção da saúde do trabalhador e da trabalhadora, a defesa de um Serviço Único de Saúde universal e de qualidade, ações contra o sucateamento da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), participação efetiva nos conselhos municipal e estadual de saúde e intervenções por uma perícia médica do INSS que atenda às necessidades da classe trabalhadora. Essas propostas foram apresentadas durante reunião na sexta-feira (14), na sede da CUT-MG, em Belo Horizonte, que rearticulou o Coletivo de Saúde do Trabalhador da Central.

 

A necessidade de promover  seminários de formação foi uma unanimidade entre os representantes da direção executiva da CUT-MG, das federações e sindicatos que participaram da reunião, coordenada pelo secretário de Saúde da Central, Djalma de Paula Rocha.  Segundo ele, a política da CUT-MG para a saúde do trabalhador vai ser construída a partir das propostas da base CUTista. Um seminário, cujo tema será definido no próximo encontro do Coletivo, vai ser realizado em novembro.

 

A presidenta da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, afirmou que o Coletivo de Saúde do Trabalhador vai ter ações contínuas e, assim, dar as respostas necessárias às demandas da classe trabalhadora no Estado. “Vamos ouvir e definir políticas para a Secretaria de Saúde e o Coletivo. Vamos nos articular, acumular forças e aglutinar mais sindicatos e todas as federações para que nossas ações sejam mais efetivas. A rearticulação dos coletivos faz parte do nosso planejamento é uma das nossas estratégias para potencializar as secretarias e a CUT em Minas Gerais.”

 

Uma das maiores defensoras da formação, a secretária de Políticas Sociais da CUT-MG, Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos,  acredita que os seminários darão aos dirigentes sindicais o conhecimento necessário para a atender às demandas de sua base. “Precisamos dar suporte aos sindicatos para fazer a discussão com mais profundidade. Na educação, por exemplo, tem muito adoecimento. Temos que orientar os sindicatos e instrumentalizar os dirigentes para atender aos trabalhadores de sua base.”

 

O secretário da Juventude da CUT-MG, Ederson Alves da Silva, que faz parte do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, defendeu ações em defesa do Sistema Único de Saúde e a participação nos conselhos. “Nossa luta deve ser por um SUS de qualidade e universal. Tem sindicatos que negociam planos de saúde privados em convenções. Precisamos mostrar para os trabalhadores e trabalhadoras a importância dos conselhos, que definem políticas públicas e têm influência na distribuição de verbas para a saúde.”

 

A médica Ana Lúcia Murta, do Sindieletro-MG,  também enfatizou a importância da formação. “Temos que conhecer para transformar. A saúde dá muito trabalho. É preciso conhecer todas as especificidades, para atuar estrategicamente nos espaços que existem. O INSS, por exemplo, é muito conservador. Os médicos de lá saíram de escolas muito elitizadas e não se enxergam como trabalhadores. Eles não conhecem os locais de trabalho e por isso não fazem o nexo causal. A formação será fundamental para  se construir ações concretas que interfiram em setores como o INSS.”

 

Para Rita de Cássia Evaristo, assessora do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, os trabalhadores e trabalhadoras CUTistas precisam conhecer o processo organizacional da produção para poder intervir no processo de produção. “É necessário saber das especificidades dos setores público e privado, do meio rural e da cidade.”


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