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Governo faz proposta de aumento

06/08/2012
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Atualizado no dia 7 de agosto às 8h

Em reunião entre FASUBRA e representantes do Governo Federal (MPOG e MEC), realizada nesta segunda-feira, dia 6 de agosto, foi apresentada a proposta de reajuste de 15% no piso da tabela, sendo 5% a cada ano – 2013, 2014 e 2015, acrescento na folha um montante de 1 bi e 700 milhões nos 3 anos.

Segundo a Coordenadora Geral do SINDIFES e delegada da base no Comando Nacional de Greve, a primeira avaliação é que a proposta apresentada foi um avanço, já que em 2011 o mesmo Governo judicializou o movimento, não recebeu o CNG, e também não apresentou proposta. Ao contrário, neste ano o Governo recebeu o movimento em Greve e apresentou proposta, mesmo que esta estando abaixo da pauta reivindicada. Outro fato importante é que a Categoria terá espaço para apresentar uma contraproposta na próxima reunião.

A proposta não cobre a inflação do período anterior de julho de 2010 a junho 2012 que é de 13,64% e a projeção de julho de 2012 até junho de 2015 que é 15,05%. A proposta do governo está abaixo do índice apontado pelo DIEESE, pois na multiplicação (1,1364 x 1,1505 = 1,3074) de ambos os período (julho de 2010 a junho de 2015) a inflação estimada é de 30,74%, perfazendo um montante de 3 bilhões e 600 milhões de reais no período de 3 anos. Baseado nestas informações o Comando Nacional de Greve irá avaliar na tarde desta terça-feira, 7 de agosto, a proposta já rejeitada por parte dos participantes do Comando. As bases terão de avaliar a proposta até a sexta-feira, dia 10, para que sejam enviadas as avaliações para o Comando Nacional de Greve que irá reunir com o governo neste mesmo dia às 14h. O governo solicitou a FASUBRA que apresentasse as prioridades da pauta de reivindicações.

Já antecedendo as avaliações e o sentimento da Categoria diante de uma proposta que não atende totalmente as reivindicações, o Comando Nacional de Greve também irá discutir uma contraproposta levando em consideração as prioridades da pauta e o índice de inflação, esta será remetida as bases para discussão e avaliação.

Ainda na avaliação preliminar do CNG, o movimento está forte e há espaço para realização de atos e manifestações forçando o Governo a aumentar o índice de reajuste, além de outros itens da pauta como, por exemplo, a retirada dos limitadores entre as classes – anexo IV –, a flexibilização da jornada de trabalho (30h), melhorias nas condições de trabalho e na infraestrutura. Itens que não trazem impacto significativo no montante orçamentário, contudo são importantes para a Categoria. Por outro lado o Governo tem alegado insistentemente que a crise mundial gera incertezas na economia dificultando o comprometimento do orçamento, pois ainda não está claro como a crise afetará o país.

Contudo o papel do movimento será de intensificar as ações e tencionar Governo e Reitores de forma a defender a Categoria e buscar uma solução para que se atenda a pauta de reivindicações.

Juntos somos fortes! Participe da atividades do Sindicato.

Assembleia de Greve

Dia 8 de agosto – 9h30

Escadaria da Reitoria da UFMG

Pauta:

- Informes Locais

- Informe Nacional

- Avaliação da Proposta do Governo

 


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