Servidores em greve fecham reitoria da UFMG, em Belo Horizonte

31/07/2012

Servidores técnico-administrativos em greve fecharam, nesta segunda-feira (30), a reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. A categoria também bloqueou o acesso a outros prédios da universidade, como o que abriga o Centro de Comunicação (Cedecom) e a Biblioteca Universitária. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), a ação, que ocorre sob orientação do comando nacional de greve, tem como objetivo a abertura de negociação com o governo.

De acordo com a UFMG, cerca de 500 pessoas trabalham nos prédios fechados pelos grevistas. Ao G1, o reitor da universidade Clélio Campolina afirmou que a manifestação já está afetando algumas atividades no campus, como o funcionamento da emissora de rádio da universidade e o pagamento de bolsas a alunos. “Respeitamos o direito de greve, mas o sindicato tem que respeitar o direito de quem quer trabalhar”, afirmou.

Por volta das 17h, o Sindifes informou que a reitoria da UFMG seria reaberta. Entretanto, neste horário, ainda não havia previsão para a liberação dos outros setores.

De acordo com o sindicato, as principais reivindicações da categoria são a reestruturação do plano de carreira e alteração do piso salarial para três salários mínimos. Segundo a entidade, a categoria está paralisada há 50 dias.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou nesta segunda-feira (30) que novas reuniões com os principais representantes das categorias de servidores públicos federais em greve foram remarcadas desta semana para meados de agosto.

Paralisação dos professores

Além dos servidores técnico-administrativos, professores da Universidade Federal de Minas Gerais fazem paralisação. Em assembleia realizada nesta sexta-feira (27), os docentes decidiram manter a paralisação, iniciada no dia 19 de junho na instituição.

De acordo com a UFMG, a volta às aulas está marcada para a próxima segunda-feira (6), mas os alunos veteranos ainda não fizeram matricula para o segundo semestre. Segundo o reitor, o calendário não será cancelado.