Greve Nacional paralisa o IBGE11/07/2012
Os servidores do IBGE estão com seus salários congelados desde 2009. De lá pra cá o Sindicato Nacional da categoria tenta, sem sucesso, sensibilizar o Governo sobre a necessidade de atualizar as tabelas salariais dos trabalhadores. Hoje cerca de 40% da mão-de-obra no IBGE é de servidores temporários, que realizam todo tipo de serviço, o que evidencia a premência de concursos públicos para preencher as vagas em aberto na instituição. Como tem feito nos últimos anos, a direção da ASSIBGE – Sindicato Nacional procurou o Governo desde janeiro, juntamente com as demais entidades sindicais do funcionalismo federal. No entanto, os negociadores do Ministério do Planejamento nada apresentaram até agora. Em função da atitude do Governo de ignorar os pleitos dos servidores públicos federais (22% de reajuste linear imediato dos salários e definição da data-base em 1 de maio) e da ausência de respostas às reivindicações dos trabalhadores do IBGE, a categoria entrou em Greve Nacional em 25 de junho. Na presente data (9/7/2012) já estão em Greve 20 unidades em 16 estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, S. Paulo, Minas Gerais, E. Santo, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Piauí, Maranhão, Alagoas, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Amapá. O movimento atinge com força as Agências do IBGE nas regiões metropolitanas e no interior do país, inclusive o pessoal da coleta do IPC, da PNAD e da PME. Queremos: - Reajuste emergencial de 22%; - Data-base em 1 de Maio; - Atualização das tabelas salariais no IBGE; - Reformulação do Plano de Carreira; - Concurso Público para suprir as vagas de Nível Técnico no IBGE; - Salários e condições de trabalho dignos para os servidores temporários; - Paridade de vencimentos entre servidores da ativa e aposentados. |
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