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Grevistas da UFMG e servidores da saúde mantêm paralisações

22/06/2012
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 Jornal Estado de Minas - Edição do dia 22/06/2012

Três categorias profissionais que estão em greve se reuniram na manhã desta sexta-feira, em Belo Horizonte, para discutir as mobilizações e votar sobre a continuidade das paralisações. Os três grupos de grevistas escolheram manter a suspensão da atividades.

Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, por unanimidade na assembleia, continuar em greve e vão suspender todas as atividades acadêmicas. De acordo com o Sindicado do Professores de Universidade Federal de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), no dia 28 de junho às 14h eles vão se reunir novamente e estão programando uma manifestação que pode acontecer na área central da capital às 17h. Os educadores pedem reestruturação da carreira e aumento do piso salarial para 20 horas semanais. 

Os servidores federais da área administrativa da UFMG também estão em greve e sem previsão para encerramento. Eles se reuniram na manhã de hoje no prédio do Departamento de Logística e Suprimento e Serviço Operacionais, no câmpus Pampulha, para rediscutir a pauta. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes), os grevistas têm reivindicações sobre jornada, condições de trabalho e carreira. Não há pedido de aumento salarial ou revisão de benefícios. O maior foco do protesto é a criação de uma escala de trabalho, com a abertura de novas vagas para servidores, que propicie atendimento de qualidade à comunidade acadêmica. Os grevistas informaram que aguardam proposta do governo federal e e reitoria. 

Os trabalhadores da saúde de Minas Gerais também votaram pela continuidade da greve em assembleia nesta manhã. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), o governo do estado ainda não apresentou um proposta que satisfaça a categoria, que exige reajuste salarial igual para todos os profissionais da saúde, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução salarial. 

Os profissionais também reclamam das condições de trabalho e do tratamento oferecido aos pacientes. Enfermeiros e técnicos dos 22 hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) aderiram ao movimento, além dos hemocentros. Uma nova assembleia está marcada para a manhã da próxima quarta-feira.


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