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Carta de Esclarecimento à Comunidade da FaE

14/06/2012
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Prezados membros da comunidade FaE:

Nós, Técnicos Administrativos em Educação da Faculdade de Educação, vimos manifestar nossa decepção com relação à postura da Direção de apoio ao Reitor quanto ao procedimento de implantação do ponto eletrônico, que ocorreu de forma arbitrária, sem que tivesse havido representatividade da nossa categoria que a elegeu.

Ficamos estupefatos, pois após todas as manifestações contrárias à implantação do ponto eletrônico, a Direção revelou uma postura incoerente ao seu discurso anterior, quando manifestou seu apoio ao Reitor através de nota amplamente divulgada. Lembramos que no Hospital das Clínicas, a implantação do ponto eletrônico e a jornada de 31 horas e 15 minutos para alguns servidores foram discutidas e decididas no Conselho Universitário (órgão representativo dos três segmentos da Universidade). Lamentamos a total ausência de diálogo, configurando uma relação antidemocrática na discussão dos mesmos assuntos tratados no Hospital das Clínicas.

A Portaria, assinada pelo Reitor, criou um grupo de trabalho para implantação do ponto eletrônico que não contemplou a participação dos Servidores Técnicos Administrativos na discussão desse procedimento nem tampouco nesse grupo de trabalho, tendo ele admitido posteriormente que havia cometido um erro, reconhecimento este ocorrido somente após a deflagração da greve.

Questionamos se de fato o Fórum de Diretores é um órgão consultivo, ou na verdade coercitivo? O contraditório não existe no âmbito deste Fórum? Mais que serenidade, solicitamos empatia. Qual seria a reação dos Docentes, se a mesma decisão fosse aplicada a eles sem que tivessem sido consultados?

Ressaltamos que conforme foi informado na Reunião do Conselho Técnico Administrativo – CTA, de 15 de dezembro de 2011, os assuntos sobre o ponto eletrônico e a flexibilização da jornada de trabalho seriam discutidos no Conselho Diretor e na Congregação, o que lamentavelmente não ocorreu.

Esclarecemos que a flexibilização da jornada foi adotada pelo MEC, INSS, pelas Universidades de Pelotas, de Brasília, do Paraná, e, em parte, pelos servidores do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, dentre outras Instituições.

Qual a autonomia universitária que desejamos?

Reforçamos o exposto por um de nossos amigos, Técnico em Educação: “Respeitamos toda e qualquer opinião e pessoa, desde que possamos expor e defender nossos pontos de vista e sermos de fato representados”.

Mantemos nossa disposição ao diálogo transparente e a uma democracia de fato.

Técnicos Administrativos em Educação da FaE.

 


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