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Universidades Federais sem aula a partir de quinta-feira

16/05/2012
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 Jornal Hoje em Dia - Edição do dia 15/05/2012

Professores de instituições federais de ensino superior de Minas se preparam para entrar em greve, a partir de quinta-feira (17). O movimento será em todo o país, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

No Estado, professores das universidades federais de Lavras (UFLA), Juiz de Fora (UFJF), Viçosa (UFV) e São João del-Rei (UFJS) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) vão aderir ao movimento.

Os profissionais exigem elevação do piso salarial de R$ 557,51 para R$ 2.329, reestruturação do plano de carreira, que prevê a incorporação das gratificações ao salário, e a criação de 13 níveis de carreira, com variação salarial de 5%.

Segundo a assessoria de comunicação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFJS), foi publicado uma nota sobre a decisão dos docentes de aderirem ao movimento, mas alguns professores não vão participar da greve e informaram que irão negociar diretamente com o governo federal.
Também ficam fora da paralisação os docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APU-BH).

“Não haverá paralisação na UFMG, pois não é o sindicato quem decide quando fazer greve e, sim, a categoria. Não somos vinculados à Andes e acreditamos que essa paralisação tem motivação política, pois o prazo para o governo apresentar uma proposta para o plano de carreira só termina no dia 31 de maio”, afirma o presidente da APU-BH, José Siqueira.
Segundo ele, há uma indignação legítima por parte dos professores, mas esse não seria o momento ideal para a manifestação.

Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), não há motivo para a paralisação ocorrer. Isso porque, na última segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff assinou uma medida provisória que reajusta o salário dos professores em 4% e incorpora as gratificações, elevando o piso para R$ 1.597,92, com pagamento do proporcional retroativo a partir de março.

O Ministério da Educação (MEC) informou, por meio da assessoria, que não comenta a decisão dos profissionais.


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