Greves ameaçam aulas nas universidades federais15/05/2012
Jornal O Tempo - Edição do dia 15/05/2012 Professores e técnicos administrativos do ensino superior sinalizam a realização de uma greve nas universidades federais do Estado, nos próximos dias. Por parte dos educadores, a paralisação, aprovada em âmbito nacional, deve abranger todas as instituições mineiras a partir da próxima quinta-feira, 17, com exceção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na capital, os docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) já votaram pela suspensão das aulas, o que vai prejudicar 10 mil alunos. Já na UFMG - onde os professores têm um sindicato à parte e não integram a mobilização -, os técnicos administrativos planejam cruzar os braços na próxima segunda-feira, 21, o que depende de uma votação com os trabalhadores pela manhã, no campus Pampulha. Se aprovada a greve, laboratórios e biblioteca vão permanecer fechados. Em ambas os manifestos, os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho. A negociação dos docentes com o governo federal se estende há mais de dois anos. A categoria conseguiu um aumento salarial de 4%, conforme publicado ontem, no Diário Oficial da União. No entanto, o combinado é que o reajuste viria acompanhado da reestruturação da carreira dos professores, que hoje é dividida em ensino básico e magistério superior. "É preciso acabar com essa diferença e criar uma carreira única", para valorizar os profissionais e melhorar as condições de trabalho, afirmou o presidente da Seção Sindical dos Docentes do Cefet (SindCefet), Fausto de Camargo Júnior. Assembleias. Para decidir se aderem à mobilização nacional, sindicatos de outras universidades fazem assembleias nesta semana. Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), uma votação sobre a paralisação está prevista para hoje. Já os técnicos pedem redução da jornada diária de trabalho de 8 horas para 6 horas e valorização salarial, que varia de acordo com a classe. |
|