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Aula de Cidadania na UFMG discute política de cotas raciais

03/05/2012
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Nesta terça-feira, dia 3, às 14h, o movimento estudantil com o apoio do SINDIFES, e da comunidade universitária e movimentos sociais realizaram uma aula de cidadania, na escadaria da Reitoria da UFMG. O ato era realizado durante a reunião do Conselho Universitário da UFMG que analisava a continuidade da Política de Inclusão implantada em 2009, organizada em forma de Bônus para estudantes de escola pública e negros.

De acordo com o membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Cledson Júnior (29), o sistema de cotas raciais cumpre o papel histórico de colocar a população negra dentro dos marcos do processo de formação de consciência e produção cientifica. “O principal elemento que concretiza esse ato é a organização de uma unidade dentro da UFMG, daqueles que compreendem a política de cotas como um avanço e como uma das políticas que vem democratizando o acesso da população negra e carente na universidade”, analisou.

Os universitários presentes no ato acreditam que manifestações como esta ajuda a divulgar o tema junto a comunidade acadêmica e conscientizar os estudantes sobre este debate que está em evidência na sociedade. “De onze universidades federais que temos no estado, apenas três tem políticas de cotas de inclusão racial, sendo que a UFMG é uma delas. Acredito que a política de cotas da UFMG ainda é muito ‘tímida’, pois pouco influência na entrada de estudantes na universidade, sendo ainda restrita. Ainda assim, temos que reconhecer que ela é um avanço, então não podemos retroceder e sim continuar avançando”, afirma o Diretor de Políticas Educacionais da União Estadual dos Estudantes (UEE) – MG, Marcelo Coelho (22).

No dia 26 de abril, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram por unanimidade que a reserva de vagas em universidades públicas com base no sistema de cotas raciais é constitucional. “O preconceito é histórico. Quem não sofre preconceito de cor já leva uma enorme vantagem, significa desfrutar de uma situação favorecida negada a outros”, explicou presidente do STF, Carlos Ayres Britto.


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