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CUT-MG, sindicatos e movimentos sociais se unem no 1º de Maio

02/05/2012
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Com o slogan “1º de Maio – Praça da Cemig: Esta história faz parte da nossa luta”, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), sindicatos e movimentos sociais fizeram um ato público na manhã de terça-feira (1º), em Contagem, antes da Missa do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Além de panfletar uma mensagem para a classe trabalhadora, a CUT-MG coletou votos para o Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, ação que faz parte da Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical. Cerca de 4 mil pessoas participaram do ato e da missa, que foi celebrada pelo bispo auxiliar da arquidiocese de Contagem, dom Luiz Gonzaga Fechio.

O ato foi organizado pela CUT-MG em conjunto pela Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida, Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e região, Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Sindieletro, Sindicato dos Bancários, Sind-UTE, Sindágua, FEM/CUT-MG, Via Campesina e movimentos sociais.

O presidente da CUT-MG, Marco Antônio de Jesus, lembrou as principais bandeiras da classe trabalhadora. “Neste 1º de Maio, um dia de luta, precisamos aprofundar o debate da redução da jornada de 44 para 40 horas, sem redução dos salários, a desindustrialização, a terceirização, a rotatividade no mercado de trabalho. Não podemos admitir a flexibilização ou a retirada de direitos dos trabalhadores. Aqui mesmo, em Contagem, os trabalhadores da Belgo pararam um turno nesta terça-feira porque a empresa tentou reduzir salários. Também precisamos reafirmar a luta pelo fim do Fator Previdenciário, pela reforma tributária e pela redução das taxas de juros”, disse Marco Antônio.

Durante o seu discurso, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e Região, Geraldo Valgas, salientou que a atividade do 1º de Maio na Praça da Cemig, nasceu há 36 anos como protesto dos trabalhadores da região metropolitana de Belo Horizonte contra o arrocho salarial e a ditadura militar. Para Valgas, embora a ditadura tenha acabado, existem outras reivindicações dos trabalhadores, como o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim da terceirização, valorização do salário mínimo, entre outras, que precisam ser urgentemente atendidas. 

“Na nossa categoria, especificamente, está acontecendo uma alta rotatividade de trabalhadores nas empresas, por isso também precisamos mobilizar para que a Convenção 158 da OIT seja ratificada. Outra prioridade do Sindicato é a luta pela criação dos Comitês Sindicais de Empresas (CSEs). Já não é possível  realizar o trabalho sindical só nas portarias das fábricas. É preciso nossa presença no chão de fábrica, acompanhando o dia a dia do trabalhador”,  completou Valgas.

Adenilson Ferreira da Silva, coordenador-geral da Subsede de Contagem do Sind-UTE/MG, enfatizou a luta dos educadores pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional e cobrou a mobilização da classe trabalhadora pelo veto da presidente Dilma ao texto do Código Florestal aprovado no Congresso. Denilson protestou contra as práticas autoritárias do governo de Minas Gerais contra a categoria. “O governo, além de não pagar o piso nacional, ainda proíbe os educadores de comer a merenda escolar. É mais uma prática abusiva”, criticou.

Para Neemias Rodrigues, do Sindicato dos Bancários de BH e Região, o governo federal precisa convocar uma Conferência Nacional do Ramo Financeiro. “Já aconteceram conferências de comunicação, saúde, educação e outras, mas nenhuma do ramo financeiro. Os trabalhadores precisam ser representados nas instâncias do setor financeiro. Isso não acontece hoje. O sistema financeiro é fechado. E a consequência disso não os juros extorsivos, que penalizam a classe trabalhadora”, afirmou Neemias.

Plebiscito

Durante a votação no Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, a engenheira química aposentada Maria Ivanir Soares pediu uma camisa da CUT. Ela disse que admira a Central desde os tempos em que estava na ativa. Reginaldo Tomaz de Jesus, secretário de Administração e Finanças da CUT-MG, deu uma camisa para Maria Ivanir, que fez questão de vestir depois de votar.


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