SINDIFES FASUBRA Central Única dos Trabalhadores

Estrutura Sindical é debatida no XXI CONFASUBRA

12/04/2012
Impressão amigávelImprimir Gerar PDFPDF


Na final da tarde do segundo dia (12) do XXI CONFASUBRA foi debatido Organização e Estrutura Sindical. Participaram da mesa: Jacy Afonso e Paulo Henrique representando o campo Cutista, Zé Maria pelo Conlutas, João Paulo pela CTB e Jorge Luís Martins pela Intersindical.

Jorge Luís abriu as exposições resgatando a história do movimento sindical e sua formação baseada na unicidade que estabelece apenas um sindicato por Categoria, o imposto sindical que retira da discussão o autofinanciamento do movimento dos trabalhadores e institui uma fomentação por ordem do estado, e a Justiça Trabalhista que faz o papel de mediador decidindo até mesmo quando a demanda dos trabalhadores é justa ou não. Jorge ainda afirmou que a Intersindical é contrária ao Imposto Sindical, pois o movimento tem que ser sustentado pelos trabalhadores que devem ter consciência de suas lutas. Ele também atacou as medidas do Governo de levar as greves dos servidores públicos para a Justiça, contrariando o direito constitucional de greve.

O representante do Conlutas, Zé Maria, analisou que a organização sindical tem que passar pelo caminho da construção de um país justo e uma sociedade socialista. Para ele o sindicato é o instrumento de construção e mudança da realidade dos trabalhadores. Ele ainda avaliou a crise dos países capitalistas e criticou que os trabalhadores, em todos estes países, são quem estão pagando esta conta. “Nossa estrutura sindical tem que dar conta da pressão em cima da classe trabalhadora”, finaliza ele.

Para Jacy Afonso, representante da CUT, o sindicato tem papel independente do governo, tem o papel de lutar e defender sua categoria. Para ele a CUT tem feito o seu trabalho e encaminhado às lutas, pois as principais greves do país são de entidades sindicais ligadas a Central. Ele ainda rebateu o discurso de governista proferido pelos representantes das outras centrais e apresentou os números que mostram que a Central é a maior do Brasil abrigando mais de 30% dos sindicatos e tendo os melhores acordos de greve. “A CUT é a maior e melhor Central Sindical deste país. Viva a CUT, viva os Trabalhadores”, encerrou inflamando parte da Plenária.

Representando a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), João Paulo discutiu sobre o direito de greve que está sendo cerceado por projetos de lei e iniciativas do judiciário que limitam a greve e obrigam que os serviços sejam ofertados sem prejuízos ignorando a lógica do movimento paredista. Ele também analisou o imposto sindical e cobrou que seja proposta uma forma de financiar a luta dos trabalhadores e garantir o bom funcionamento dos sindicatos. Para ele sem condições financeiras não há como lutar contra a hegemonia do capital.

Finalizando a mesa, Paulo Henrique, representando a CUT, disse que a organização tem que ser sólida e que faça o trabalhador se reconhecer no movimento sindical como classe. Segundo ele a CUT foi criada para quebrar a hegemonia e a apatia do movimento sindical, unindo a classe trabalhadora em bandeiras comuns. Paulo Henrique ainda rebateu os ataques contra a Central e questionou os posicionamentos duvidosos de outras centrais que apóiam o imposto sindical mas não fizeram nada para derruba-lo, eram contra o fundo de greve e depois os criaram os suas instituições e se organizaram usando os princípios cutistas, alegando que estes não os representavam.
 


Sistema Jurídico






  

Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino Universidade Federal de Minas Gerais CEFET-MG Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Instituto Federal de Minas Gerais
Desenvolvimento: DataForge | Najla Mouchrek      | 2014 | Sindifes | Todos os direitos reservados