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A força das mulheres precisa de ser aproveitada pela humanidade

08/03/2012
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Dia Internacional da Mulher: a força das mulheres precisa de ser aproveitada em prol da humanidade
Hoje dia 8 de Março comemora-se mais um Dia Internacional da Mulher. A ONU, que assinala esta data desde 1977, dedica a celebração deste ano à mulher rural.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de meio bilião de mulheres são pequenas agricultoras ou trabalha em explorações agrícolas. Se a estas mulheres fosse dado igual acesso aos recursos produtivos, poder-se-ia reduzir grandemente a fome e a malnutrição no mundo.

“Se a mulher rural tivesse igual acesso aos recursos produtivos, a produção agrícola cresceria 4 por cento, reforçando a nutrição e segurança alimentar e aliviando a fome a cerca de 150 milhões de pessoas”, afirma o “Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon na sua mensagem do Dia. “Estas mulheres poderiam ajudar também a acabar com a tragédia silenciosa do atraso do crescimento que afecta quase 200 milhões de crianças em todo o mundo”, acrescenta.

Para o Secretário-Geral da ONU, “o talento e a força das mulheres e meninas é o recurso mais valioso e intocado da humanidade”. Para aproveitar este recurso, é preciso que os estados garantam na lei e na prática a igualdade de direitos e oportunidades, dizem também a Alta Comissária Para os Direito Humanos, Navi Pillay e a Directora Executiva da recém criada da ONU-Mulheres, Michelle Bachelet.

Navi Pillay lembra que é um facto que as mulheres são muitas vezes as primeiras a sofrer quando os direitos humanos são ameaçados, como por exemplo, durante crises alimentares, guerras e conflitos, mudança climática, crises económicas. “O que é menos reconhecido é que as mulheres podem e são poderosos agentes de mudança e que enfrentam desafios tremendos com força de espírito, criatividade e inteligência”, diz a Alta Comissária para os direitos humanos sublinhando que o potencial das mulheres deve ser aproveitado em tempo de crise.

Michelle Bachelet, na sua mensagem lembra as conquistas já alcançadas pelas mulheres no último século mas ressalva que “nenhum país pode afirmar ser inteiramente livre de discriminação de género”, o que é vísivel nas diferenças de salários e oportunidades entre homens e mulheres e fraca representação das nas esferas de liderança. Por isso afirma que irá continuar a lutar pela igualdade entre os géneros. Porque, afirma: “A plena e igual participação das mulheres na arena política e económica é fundamental para a democracia e justiça que as pessoas estão a exigir. A igualdade de direitos e oportunidades são a base de sociedades e economias saudáveis”


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