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Seminário sobre Mulheres na política

09/03/2010
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A comemoração ao Dia Internacional da Mulher teve início, no SINDIFES, no dia 5 de Março, com a realização de um Seminário sobre a Participação da Mulher na Política. O evento aconteceu no auditório Sônia Viegas da FAFICH/UFMG e teve como objetivos abordar o papel da Mulher no cenário político e sua conquista de espaço. O Seminário foi dividido em duas partes, sendo a primeira o debate sobre a inserção da Mulher na política e mercado de trabalho, e na segunda parte, a temática da violência contra a Mulher.

Mediada pela coordenadora geral do Sindicato, Cristina del Papa, e debatido pela professora universitária e coordenadora do Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial, Maria Dirlene Trindade Marques e pela diretora estadual da CUT-MG, Rita de Cássia Evaristo, a temática inicial trouxe “números impressionantes” da pequena participação da mulher brasileira em cargos parlamentares.

Participação reduzida

Pesquisas apresentadas por Dirlene mostraram que o Brasil é o 106º país em participação de Mulheres na política na América do Sul, na frente apenas da Colômbia. “Temos um dos piores índices de participação das mulheres nos cargos de tomada de decisão. As mulheres têm ocupado espaços no executivo, mas não estamos ocupando espaços de mando”, afirma ela. Ainda de acordo com a professora, as Mulheres vem acumulando conquistas por meio de embates na sociedade, porém, ainda são poucas que ocupam posições estratégicas.
Já a sindicalista Rita de Cássia abordou a luta das mulheres dentro do movimento sindical e sua inserção no mercado de trabalho. Segundo Rita, as mulheres conquistaram um espaço pela luta e por suas qualidades diferenciadas em relação ao homem.

Direitos aviltados

Na segunda parte do Seminário, a mesa foi integrada por Heloísa Greco (Bizoca), do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Rita de Cássia, diretora da CUT-MG, e Benilda Brito, militante do Movimento Negro. Elas debateram a temática da violência contra a Mulher e os impactos desta violência na formação da sociedade. Foi denunciado também o ataque à Lei Maria da Penha, que não tem sido cumprida por falta de interesse do Estado. Segundo as debatedoras, as mulheres têm carregado as bandeiras dos Direitos Humanos, porém, elas mesmas são as que mais têm sofrido com a ausência destes direitos.

Mulher Trabalhadora

Também no dia 5, uma delegação de 10 mulheres da base e direção do Sindicato viajou para São Paulo, para participar nos dias 6 e 7 de um Seminário sobre a Mulher Trabalhadora da FASUBRA. No dia 8, este mesmo grupo participou de uma grande manifestação no centro de São Paulo. Em Belo Horizonte, uma passeata iniciada na Assembléia Legislativa de Minas teve o ápice na Praça Sete, com uma grande manifestação dos diversos fóruns em defesa da mulher, militantes de movimentos sociais e sociedade em geral.


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