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Ato contra reforma da Previdência e trabalhista e terceirização leva milhares a Ouro Preto

24/04/2017
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Com mais de 5 mil pessoas, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), movimentos sociais, populares e estudantis fizeram um ato de protesto contra as reformas da Previdência, trabalhista e contra a terceirização sem limites na Praça da Rodoviária de Ouro Preto, nesta sexta-feira (21), Os trabalhadores e as trabalhadoras em educação também cobraram do governo do Estado o pagamento do retroativo.

Enquanto na Praça Tiradentes  acontecia a entrega da Medalha da Inconfidência pelo governo do Estado; na Praça da Rodoviária, a CUT/MG e os movimentos  sociais e populares  também faziam a entrega da Medalha “Quem Luta Educa” a pessoas comuns, lideranças sindicais e sociais que se destacaram ao se dedicar às causas coletivas e sociais. “A ideia é que a gente consiga resgatar com essa medalha a relevância do trabalho feito por essas pessoas e que muitas vezes são invisibilizadas, mas, nem por isso deixam de ser imprescindíveis. São lutadores e lutadoras do povo”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.

"Esse é um dia de luta, de estarmos juntos pelos ideais coletivos. Não estamos em Ouro Preto senão pelas razões que agregam as lutas do povo. As grades e a polícia nos impedindo de chegar à Praça Tiradentes são constrangimentos que respondemos com a nossa disposição de fazer a luta coletiva", disse Beatriz Cerqueira.

Entre as pessoas homenageadas estão a D. Maria Gomes de Oliveira (80 anos), do Acampamento Esperança, no Vale do Rio Doce, representando os aposentados e as aposentadas e que levou uma palavra de otimismo a todos os presentes. Ela disse que sentia orgulhosa e feliz pelo reconhecimento.

A menina de apenas 3 anos, Ana Beli Sales, sem terrinha da Ocupação da Fazenda do empresário Eike Batista, em Itatiaiuçu, representando as crianças que sobrevivem longe do olhar atento do poder público levantou os manifestantes com o seu grito viril por uma pátria livre!

O jovem índio, Giovani Krenack, que lembrou a luta de seu povo, que há milhares de anos vem sendo dizimado país afora e revelou que saiu de sua tribo para estar em Ouro Preto para se juntar à luta de todos. “Não é preciso dizer que os índios são parte esquecida neste país, mas, onde pudermos estar para levantar nossa voz, estaremos!”, disse.

Eletricitário que perdeu pernas e braços durante um choque elétrico de grande voltagem enquanto trabalhava pela Contemporânea, empreiteira da Cemig, Milton Ribeiro Marcelino, também recebeu a Medalha Quem Luta Educa. Ele pediu a todos para não desanimarem mesmo se essa vontade ocorrer. “Sei que é difícil, mas é preciso continuar a caminhada. Desejo a vocês, força e fé!”

Somos maioria!

“Quando a senzala aprende a ler, a casa grande surta! Estamos aqui para dizer que somos pretos e pretas e não abrimos mão de nossos direitos, disse Makota Celinha, coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB) e membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras. Ela também recebeu a Medalha Quem Luta Educa e disse que é inadmissível, em pleno século XXI, em nosso país, de maioria negra, a gente vivenciar práticas de racismo e de intolerância de gênero, raça e cor. “Não vamos baixar a cabeça e vamos levantar nossa voz!”

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Enquanto na Praça Tiradentes, neste 21 de abril, em Ouro Preto, acontecia a entrega da Medalha da Inconfidência pelo governo do Estado; na Praça da Rodoviária, a CUT Minas e os Movimentos Sociais e Populares também faziam a entrega da Medalha “Quem Luta Educa” a pessoas comuns, lideranças sindicais e sociais que se destacaram ao se dedicar às causas coletivas e sociais. “A ideia é que a gente consiga resgatar com essa medalha a relevância do trabalho feito por essas pessoas e que muitas vezes são invisibilizadas, mas, nem por isso deixam de ser imprescindíveis. São lutadores e lutadoras do povo”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT Minas e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.

Entre as pessoas homenageadas estão a D. Maria Gomes de Oliveira (80 a), do Acampamento Esperança, no Vale do Rio Doce, representando os aposentados e as aposentadas e que levou uma palavra de otimismo a todos os presentes. Ela disse que sentia orgulhosa e feliz pelo reconhecimento.

A menina de apenas 3 anos, Ana Beli Sales, sem Terrinha da Ocupação da Fazenda do empresário Eike Batista, em Itatiaiuçu, representando as crianças que sobrevivem longe do olhar atento do poder público levantou os manifestantes com o seu grito viril por uma pátria livre!

O jovem índio, Giovani Krenack, que lembrou a luta de seu povo, que há milhares de anos vem sendo dizimado país afora e revelou que saiu de sua tribo para estar em Ouro Preto para se juntar à luta de todos. “Não é preciso dizer que os índios são parte esquecida neste país, mas, onde pudermos estar para levantar nossa voz, estaremos!”, disse.

Eletricitário que perdeu pernas e braços durante um choque elétrico de grande voltagem enquanto trabalhava pela Contemporânea, empreiteira da Cemig, Milton Ribeiro Marcelino, também recebeu a Medalha Quem Luta Educa. Ele pediu a todos para não desanimarem mesmo se essa vontade ocorrer. “Sei que é difícil, mas é preciso continuar a caminhada. Desejo a vocês, força e fé!”

Somos maioria!

“Quando a senzala aprende a ler, a casa grande surta! Estamos aqui para dizer que somos pretos e pretas e não abrimos mão de nossos direitos, disse Makota Celinha, coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB) e membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras. Ela também recebeu a Medalha Quem Luta Educa e disse que é inadmissível, em pleno século XXI, em nosso país, de maioria negra, a gente vivenciar práticas de racismo e de intolerância de gênero, raça e cor. “Não vamos baixar a cabeça e vamos levantar nossa voz!”

Emocionada, a Secretária Nacional de Relações de Trabalho da CUT Nacional, Graça Costa, que foi a Ouro Preto acompanhar um amigo que seria condecorado com a Medalha da Inconfidência, disse que estar no ato do povo, junto com os seus companheiros e companheiras de luta, era uma alegria sem tamanho. “Receber a Medalha Quem Luta Educa é uma honra pra mim e quero continuar merecendo essa honraria pela luta do povo. Contem sempre comigo!”

Regina Cruz, vice-presidenta da CUT Paraná, ao receber a Medalha Quem Luta Educa destacou o protagonismo de Minas na luta por uma educação pública de qualidade social. Ela lembrou a solidariedade dos mineiros e das mineiras quando o governo do tucano, Beto Richa, em 29 de abril de 2015, massacrou professores e professoras que faziam greve por melhores condições de trabalho e salariais. “Com vocês aprendemos a força do movimento quem luta, educa! E nos espelhando na experiência dos educadores e educadoras de Minas para criar o Movimento 29 de abril, cujo objetivo é juntar as vozes em nome educação.”

Também receberam a Medalha Quem Luta Educa representantes da Federação Única dos Petroleiros, Sind-UTE/MG, Sindifisco/MG, Sindieletro, MAB, MST, Marcha Mundial de Mulheres, Mídia Ninja e Jornal Brasil de Fato.

O ato público promovido na Praça da Rodoviária contou com presença do cantador, violeiro e compositor, Pereira da Viola, referência da música mineira do Vale do Jequitinhonha. Ele abriu o evento dedilhando o Hino Nacional em sua viola e continuou a animar o público até o final das atividades, que foram encerradas no final da manhã.

Fonte: SINDIUTE-MG/CUT-MG


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