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Assembleia Unificada delibera continuidade da Greve contra a PEC 241/16

26/09/2016
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Os Técnico-Administrativos em Educação da base do SINDIFES deliberaram, nesta segunda-feira, 26 de setembro, a continuidade do movimento grevista. A decisão ocorreu após amplo debate sobre a importância do protagonismo da Categoria na luta contra a PEC 241/16 e os ataques ao serviço público. A Assembleia de Greve Unificada avaliou, também, a conjuntura nacional, estado de greve aprovado na última Plenária da FASUBRA Sindical, os níveis de mobilização nas instituições e os resultados dos seminários, atos e debates realizados nas bases do Sindicato.


Informes locais


UFMG


Na sexta, 22, o SINDIFES se reuniu com o Reitor da UFMG, professor Jaime Ramirez. A pauta ficou restrita ao movimento paredista da Categoria e seus impactos. Em relação ao registro de ponto dos grevistas, o reitor informou que, ao término da greve, deverá se reunir com diretores de unidades para avaliação da questão. A direção do SINDIFES insistiu que a decisão seja de responsabilidade da reitoria, abonando o ponto de todos igualmente.


Cobrado pela não realização, até o presente momento, de audiência pública com a comunidade universitária para apresentar os cortes do orçamento da UFMG, Jaime Ramirez disse que não participará de audiência. Porém, comprometeu-se a enviar o pró-reitor de Planejamento, representando a reitoria, para apresentar um estudo do tema em uma assembleia da comunidade. Informou, ainda, que na próxima reunião do Conselho Universitário apresentará uma avaliação da PEC 241/16 na UFMG e seus impactos nos próximos 20 anos. A representação do SINDIFES cobrou também que a UFMG se manifeste em nota pública contra a PEC 241/16, havendo concordância de que seja apresentado um texto ao pleno do Conselho Universitário para aprovação do órgão.


Na UFMG, embora haja grande mobilização, a adesão à greve não foi completa. A avaliação é de que o movimento dos TAE tem ajudado a despertar professores e estudantes, e os atos têm chamado a atenção da sociedade para o problemas que virão, caso a PEC 241/16 seja aprovada. Algumas unidades têm altos índices de paralisação, dentre elas a Faculdade de Educação e Escola de Veterinária, enquanto outras ainda têm baixo percentual de adesão e fechamento dos setores.


CEFET-MG


A última Assembleia no CEFET-MG deliberou pela continuidade do movimento. Os trabalhadores TAE estão se mobilizando, junto com o Sindicato do Professores e Movimento Estudantil, para realizar atividade conjuntas. Segundo os informes, algumas unidades do interior não estão, ainda, em Greve, mas têm participado ativamente das paralisações e debates.


UFVJM


Na UFVJM, a Categoria está bastante mobilizada e participando de atividades conjuntas com os professores e estudantes. Tem realizado assembleias em todos os campi, tendo deliberado por não suspender a Greve, considerando principalmente a importância  do movimento para alertar a comunidade e a sociedade sobre os perigos decorrentes da aprovação da PEC 241/16.


IFMG


O IFMG tem sido fortemente atingido pelos cortes orçamentários e está bastante mobilizado na Reitoria e em outras unidades. Os trabalhadores estão preocupado com os impactos dos cortes para a continuidade das atividades nos vários campi, em especial no interior. A Categoria acredita que o momento é de lutar para barrar a PEC 241/16.

Informe nacional


A coordenadora do SINDIFES, Cristina del Papa, informou que, em nível nacional, algumas ações demonstram o movimento do governo no sentido de buscar a aprovação da PEC241/16, que até o presente momento já recebeu 22 emendas. Para isto, já solicitou inclusive reunião com os líderes das bancadas na Câmara dos Deputados, pois o propósito do governo é iniciar a tramitação em plenário até o dia 17 de outubro.

Encaminhamentos da assembleia

 

Ao término da assembleia, após a aprovação, por ampla maioria, da continuidade da greve, foram definidas as seguintes ações:

 

  • Convidar, formalmente, a Direção da FASUBRA para uma Assembleia de Greve Unificada, em que as forças que compõem a direção poderão explicar o porquê de não ter sido aprovado, até o presente momento, uma greve, no mínimo, da FASUBRA Sindical.

  • Avaliação da continuidade da greve do SINDIFES no dia 17 de outubro, data em que a PEC irá para o Plenário da Câmara, o que poderá desencadear um movimento de resistência mais consistente com entrada em greve de outras entidades.

  • Participação, com outras entidades em Minas Gerais, das atividades de luta do dia 29 de setembro, de acordo com as orientações da CUT e das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

 


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