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Assembleia Unificada irá discutir suspensão, ou não, da Greve, dia 26 na Reitoria da UFMG

21/09/2016
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O SINDIFES convoca todos os Técnico-Administrativos em Educação de sua base para a Assembleia Conjunta de Greve na próxima segunda-feira, dia 26 de setembro, às 9h, no Auditório da Reitoria da UFMG. O principal ponto de pauta é a avaliação e discussão da suspensão, ou não, do movimento grevista na UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG.

Para a avaliação relativa ao movimento, o Comando Geral de Greve propôs a análise de  três aspectos que definem a conjuntura da greve. O primeiro refere-se à a avaliação da Plenária da FASUBRA, realizada nos dias 9, 10 e 11 de setembro, em Brasília, na qual foi aprovado o “estado de Greve” com a construção de um movimento paredista em conjunto com as demais entidades da Educação para a segunda quinzena de outubro.

O estado de greve é um período de mobilização que antecede a Greve; porém, na avaliação do Comando de Greve do SINDIFES, no ritmo em que os direitos dos trabalhadores estão sendo atacados, até a segunda quinzena de outubro, a PEC 241/16, por exemplo, já terá ido a votação. A decisão da Plenária da FASUBRA de não deflagrar uma Greve imediata isola a base do SINDIFES, que tem utilizado seu movimento para denunciar e resistir a estes ataques, bem como mobilizar e esclarecer os demais segmentos das comunidades universitárias.

O segundo aspecto avaliado é a reunião do Fórum Nacional de Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), no dia 14 de setembro, que apesar de ter mostrado alguma disposição para lutar e barrar a PEC 241/16 e as demais ações do governo Temer, apenas apontou a indicação de um movimento do conjunto dos SPF a partir da segunda quinzena de outubro, para a construção de uma Greve Geral. Novamente, não houve avanço para a construção, de fato, de um movimento nacional forte das várias categorias dos servidores públicos federais, nem tampouco das entidades da área da educação.

Por fim, o terceiro aspecto avaliado é o entendimento da importância do movimento grevista da base do SINDIFES e os avanços obtidos nesta luta. Com as inúmeras atividades de panfletagem, seminários, atos e manifestações, foi possível alertar as comunidades das instituições federais de ensino da base deste sindicato. Foram distribuídos mais de 50 mil panfletos denunciando a PEC 241/16, o PL 257/16, a proposta de mudança das regras do Pré-Sal, a reforma da previdência, a redução do orçamento das IFES, o ataque ao SUS, a retirada de direitos dos trabalhadores com as mudanças na CLT e todo o restante do pacote de maldades do governo Temer.

Alerta à sociedade

O movimento dos TAE conseguiu alertar professores e estudantes e articular para realização de atividades conjuntas como panfletagens e manifestações. Outras entidades sindicais e movimentos sociais foram convocados para resistir, buscando dar visibilidade ao tema nos principais veículos de comunicação - televisão, rádio, redes sociais e jornais impressos.

A greve e a mobilização intensa têm cumprido seus objetivos, denunciando, resistindo e contrapondo aos ataques à classe trabalhadora. Foram realizados cerca de sete seminários sobre a PEC 241/16, reforma da previdência e conjuntura; dezenas de atos, passeatas e assembleias no interior das instituições e nas ruas de Belo Horizonte e cidades do interior de Minas. Porém, apesar do protagonismo do SINDIFES, a Federação e demais entidades sindicais não assimilaram a necessidade de se estabelecer o agora como o momento de luta, antes que ocorra a aprovação das leis que retiram direitos. Talvez por receio de enfrentar um governo que mostra que veio para estabelecer novos e mais duros parâmetros na sua relação com a classe trabalhadora, movimentos sociais e reivindicatórios, não medindo esforços neste sentido, ou mesmo pela incompreensão da gravidade da atual conjuntura.

Desta forma, para a próxima assembleia, a proposta é de que deva haver uma minuciosa avaliação da luta nas bases do SINDIFES, para deliberar sobre as novas atividades. Há muitas possibilidades de mobilização e resistência e mesmo que seja preciso recuar agora, isto em nenhuma hipótese significará o abandono da luta, que será mantida com outras estratégias, porém com o mesmo empenho e dedicação.


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