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Comunidade Universitária fecha av. Antônio Carlos em Ato pela Democracia e Contra PL257/16

10/06/2016
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Cerca de 500 trabalhadores (técnico-administrativos em educação e docentes) e estudantes da UFMG, CEFET-MG e IFMG participaram, na manhã desta sexta-feira, dia 10, do Ato em Defesa da Educação, Saúde e Democracia; contra o PL 257/16; Contra os ataques aos Direitos dos Trabalhadores e Contra a fusão do Ministério das Comunicações com o da Ciência, Tecnologia e Inovação; no Campus Pampulha da UFMG, em Belo Horizonte.

O ato começou com uma assembleia dos TAE na Reitoria da UFMG repassando os informes sobre o PL 257/16 que prevê congelamento de salários e progressões nas carreiras do funcionalismo público. Também foi reforçado o posicionamento do SINDIFES e da FASUBRA, contrários ao fim do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Ontem a noite a CAPES cortou 72% das bolsas de Mestrado e 62% das bolsas de Doutorado. Além da extinção do Ministério da Ciência e Tecnologia, os cursos de pós-graduação são os que fazem pesquisa. Isto acaba, literalmente, com tudo", explicou Cristina del Papa, coordenadora geral do SINDIFES.

Ela ainda alertou a Categoria para as propostas que estão sendo realizadas e atacam diretamente os trabalhadores, como por exemplo, a redução dos investimentos na Saúde e na Educação. "Não temos condições de ter manter as universidade funcionando com tantos cortes realizados. E a partir de agora inicie uma mobilização para o início de greve em julho, para que os orçamentos das instituições federais sejam regularizados", disse a coordenadora geral.

Rosângela Costa, secretária de Comunicação da CUT-MG, destacou a importância da Categoria participar das atividades da Frente Brasil Popular e em defesa da Educação, Saúde e Democracia. "Precisamos que a Cateogria se posicione contra o golpe, fora Temer e autorizar a direção da entidade participar de todas as ações junto a Frente Brasil
Popular. Não podemos nos apequenar", disse ela.

A coordenadora de comunicação sindical do SINDIFES, Neide Dantas, avaliou que a Comunidade Universitária não está atenta as perdas que estão tendo e aos riscos que estamos correndo. "Podemos perder o incentivo a qualificação, ter salários congelados, paralisação dos concursos públicos e uma falta de recursos para a universidade que vai comprometer o nosso fazer. Não podemos nos omitir", finalizou ela.

Ao final da assembleia foi aprovado o início da mobilização na base do SINDIFES com um indicativo de Greve Nacional e Geral em Julho.


Passeata e fechamento da Antônio Carlos

Após a assembleia a Categoria seguiu em passeata para a avenida Antônio Carlos ao som da fanfarra. No caminho, os docentes e estudantes integraram ao movimento. A avenida Antônio Carlos foi interditada por cerca de uma hora. Enquanto a via estava bloqueada, os manifestantes gritavam palavras de ordem como "Fora Temer" e "Volta Dilma" e discursaram sobre a importância de se manter a qualidade e extensão dos serviços públicos, principalmente na área da saúde e educação, as que mais prejudicam a população.




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