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Experiências de inovações tecnológicas em universidades públicas são discutidas em mesa-re

15/10/2015
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A tecnologia e a inovação nas instituições públicas de ensino foram tema de discussão, na manhã desta terça-feira, 13, em mesa-redonda no auditório da Reitoria, campus Pampulha.

A necessidade de aproveitamento das possibilidades e oportunidades que a tecnologia oferece no âmbito universitário foram abordadas pelo professor Nilton da Silva Maia, coordenador de Inovação Tecnológica do Cefet-MG. “Não há lugar mais profícuo e mais bem preparado para pôr a tecnologia a serviço da sociedade”, afirmou o professor, para quem “os passos dados no sentido da inovação devem ser coerentes com a cultura da organização”, que deve se ajustar à estrutura disponível ou procurar outra.

O professor falou sobre o compromisso e a fidelidade que as instituições públicas de ensino devem ter com as escolhas da sociedade e destacou o papel dos estudantes nessa transferência de tecnologia. “Após se formarem, essas pessoas devem aplicar o aprendizado para gerar riquezas não só pra si”, ressaltou, lembrando que as invenções precisam ser transformadas em produtos físicos ou processos para que gerem inovação.

A transferência de conhecimento da Universidade para o mercado é o papel da Fundepar, explicou o gerente de aceleração, Leandro Pinheiro Cintra. A empresa foi criada pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) para apoiar organizações inovadoras que surgem por meio de pesquisas realizadas na UFMG. Cintra classifica a Fundepar como projeto inovador no país “que busca incorporar a proposta de transferir o conhecimento gerado na Universidade para o mercado”.

Segundo Leandro Cintra, a Fundepar ajuda a preparar professores e pesquisadores para chegar ao investidor e conseguir capital para transformar em projeto a tecnologia desenvolvida. Outras informações acerca da Fundepar e das formas de apoio à inovação podem ser consultadas no site da instituição.

Arte e tecnologia
Também professora do Cefet-MG, Cláudia Gomes França, coordenadora da área de Educação Artística da instituição, falou do Projeto Arte, Design e Tecnologia, fruto de esforço para articular arte, ciência e tecnologia em disciplina do ensino médio.

“Nosso objetivo geral é conceber objetos que integram elementos da arte, processos do design e componentes e dispositivos tecnológicos, estimulando projetos interdisciplinares, a autonomia do aluno e o trabalho em equipe de forma colaborativa”, explicou a professora.

Um dos maiores desafios, segundo Cláudia França, é desenvolver a autonomia do aluno. “Os estudantes estão acostumados à aula formal, na qual as propostas partem do professor. Estimulá-los à autonomia nas atividades envolve um processo de negociação muito forte”, ressaltou.


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