Trabalhadores da base do SINDIFES aceitam proposta do Governo e mantêm Greve por tempo indeterminado18/09/2015
A aceitação da proposta do governo não encerra o movimento grevista, que mantém suspensos os trabalhos nas instituições. Na próxima semana, os demais sindicatos da base da FASUBRA Sindical - em outras 65 universidades brasileiras - enviarão suas respostas de aceite ou rejeição à proposta apresentada pelo governo ao Comando Nacional de Greve. Somente após estas avaliações é que Federação fará os encaminhamentos que, poderão ou não, colocar fim ao movimento grevista. A proposta Dentre os pontos constantes na proposta estão recomposição salarial de 10,5% parcelados em dois anos, sendo 5,5% em agosto de 2016 (podendo ocorrer em abril) e 5% em 2017, com aumento de 0,1% de step (diferença entre um nível e o outro imediatamente subsequente na tabela salarial) em 2017, além de reajuste de benefícios como auxílio alimentação, que irá para R$ 458; auxílio- saúde para R$145 (valor médio) e auxílio pré-escolar para R$ 321. Outros pontos da pauta específica dos trabalhadores das universidades, como aprimoramento da carreira dos servidores, jornada de trabalho, planos de capacitação, dentre outros, também são aspectos importantes no processo negocial, que deverão constar do Acordo de Greve. Histórico da Greve Paralisados há mais de 115 dias, os Técnico-Administrativos em Educação, nas Instituições Federais de Ensino iniciaram a greve no dia 28 de maio, reivindicando a abertura de negociações com o Governo Federal. Ao todo, são 69 Instituições Federais de Ensino em Greve. Em Minas participam do movimento 13 instituições: UFMG; UFVJM, CEFET-MG, IFMG, UFJF, UFLA, UNIFAL, UFV, UFOP, UFU, UFSJ e UFTM. Nos últimos cinco anos, os Técnico-Administrativos receberam 15% de reajuste divido em três anos - 2013 a 2015 - e não tiveram nenhum reajuste em 2011 e 2012. Os auxílios alimentação e saúde estão congelados desde 2012. A estimativa é que as perdas inflacionárias cheguem as 27,8%, valor reivindicado pela Categoria. Com a pressão do movimento grevista o governo federal iniciou as negociações e ofereceu um reajuste de 21,3% dividido em quatro parcelas anuais. Esta proposta foi rejeitada, tendo a Categoria enviado uma proposta de reajuste de 9,5% em 2016 e 5% em 2016, além dos reajustes nos benefícios. O governo fez nova proposta de 5,5% em 2016 e 5% em 2017, mais o reajuste dos benefícios. Agora, as instituições sindicais da base da FASUBRA estão realizando assembleia para aprovarem, ou não, a aceitação da proposta. Até a próxima quinta-feira, dia 24 de setembro, a Federação irá informar se o reajuste em dois anos foi aceito, ou não, pela maioria. Pauta específica dos TAE´s das Instituições Federais de Ensino
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