TAE realizaram Assembleia e foram às ruas em Defesa da Democracia no dia 20 de agosto21/08/2015
Nesta quinta-feira, 20 de agosto, os trabalhadores da base do SINDIFES deliberaram pela continuidade do movimento paredista por tempo indeterminado durante Assembleia de Greve Unificada, realizada na Faculdade de Direito da UFMG. Após a Assembleia vários Técnico-Administrativos em Educação participaram de ato pelas ruas da capital em Defesa da Democracia e contra o Golpismo. Assembleia de Greve Sobre a situação local, foi repassado informe sobre a reunião entre o Comando Local de Greve da UFMG e o conselho de diretores. Após o informe sobre os assuntos dicutidos a assembleia deliberou que não será realizada a contratação de professores temporários e substitutos durante a greve, assim como não acontecerá a homologação do resultado do concurso para TAE realizado nesse ano. Durante a votação ficou claro que essa decisão não prejudicará nenhum dos aprovados no concurso, e garante dará a universidade mais tempo para a contratação desses após a Greve. Na assembleia ainda foram referendados os nomes dos delegados e delegadas para o Comando Nacional de Greve e para o Congresso da Central Única dos Trabalhadores, que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de agosto. Ato em Defesa da Democracia Durante o trajeto, os manifestantes realizaram dois atos. O primeiro foi em frente à sede do Ministério da Fazenda, em protesto contra o ajuste fiscal. Os manifestantes gritaram “fora Levy” e soltaram balões em frente ao prédio para chamar a atenção da população. O segundo foi em frente à sede da PBH, quando os presentes protestaram contra o segundo aumento da tarifa de ônibus em menos de um ano. “O prefeito aumentou a passagem para atender os interesses dos empresários. E esse aumento não significou melhoria da qualidade do serviço prestado”, destacou o integrante do Levante Popular da Juventude, Bruno Duarte. A marcha prosseguiu pela avenida Afonso Pena. Diversos outros temas foram abordados, como a luta contra a terceirização, contra a redução da maioridade penal, conta os despejos da ocupação Isidora, a urgência da reforma agrária e a defesa da da Petrobras. “Esse foi um dos maiores atos que Belo Horizonte já viu nos últimos tempos e o maior ato de 2015. Lutamos pela democracia, por mais direitos e afirmamos ‘não vai ter golpe’”. Lutamos também contra o ajuste fiscal. A classe trabalhadora não vai pagar a conta. Propomos a taxação das fortunas, dos lucros dos bancos, a reforma política, para combater a corrupção", destacou a presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira. Próximas atividades Na quarta-feira, 26 de agosto, será realizado ato contra a tentativa de golpe do atual reitor do IFMG, que mesmo após terminar seu mandato, tem manobrado para continuar no cargo e com isto tem gerado uma série de problemas para a instituição e trabalhadores.A atividade acontecerá em frente a Reitoria do Instituto, na Avenida Professor Mario Werneck, nº 2590, bairro Buritis. |
|