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Comunidade acadêmica da UFMG realiza Assembleia Univesitária

09/07/2015
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Nesta quinta-feira, 9 de julho, a comunidade acadêmica da UFMG realizou uma Assembleia Universitária, com a presença, portanto, dos três segmentos da Universidade – Técnicos-Administrativos, docentes e discentes. O Coordenador de Políticas Sociais e Antirracismo do SINDIFES, Rogério Fidelis, presidiu a Assembleia. Compondo a mesa, estavam representantes das Categorias: a TAE e Coordenadora de Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida do SINDIFES, Maria José Gomes, o professor da Faculdade de Direito, Marcelo Ramos, e a Tesoureira do DCE Rana Agarriperri.

Problemas da comunidade acadêmica

No debate, a comunidade acadêmica demonstrou preocupação com relação aos cortes de verba que a UFMG vem sofrendo. Os participantes relataram que várias bolsas de iniciação científica e de Mestrado foram encerradas, e que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) pode ser cancelado em breve. Para lutar contra os cortes, chegou-se à conclusão da necessidade de uma maior transparência da Reitoria na divulgação das contas da Universidade para facilitar a compreensão da situação econômica da instituição. Outra preocupação financeira da comunidade é a nova reforma da previdência aprovada no Congresso Nacional, que dificulta a aposentadoria dos trabalhadores.

O professor Marcelo Ramos destacou a disparidade salarial entre TAE e docentes, assim como a disparidade salarial entre servidores públicos federais (SPF) da UFMG e outros servidores federais, como os juízes, por exemplo. Marcelo defendeu uma convergência salarial entre os SPF. Na UFMG, a disparidade é não apenas salarial, mas também política. A Assembleia reforçou que a luta pela paridade entre os três segmentos deve continuar.

Greve

O SINDIFES foi destacado pela constante iniciativa pela causa trabalhista. A Greve em hospitais, por exemplo, é uma situação delicada mesmo quando se mantém os serviçoes essenciais, e os TAE da UFMG têm conseguido manter o Hospital das Clínicas organizado. Recentemente, trabalhadores do Hospital Universitário da UFRJ passaram dois dias acompanhando os do Hospital Universitário da UFMG para aprender a fazer uma Greve sem prejudicar os doentes.

Os participantes da Assembleia concordaram que a baixa mobilização dos docentes dificulta a permanência e as conquistas do movimento, que visa beneficiar toda a comunidade universitária na busca por qualidade de trabalho para TAE e professores permitindo, assim, um ensino de excelência. A comunidade acadêmica pretende continuar as discussões sobre uma Greve Universitária na UFMG e destacou a importância desse encontro, visto que a última Assembleia Universitária realizada na instituição foi na década de 1980.

Resolução

. Unidade dos três segmentos da comunidade acadêmica – TAE, professores e alunos – na construção de uma Greve em defesa à educação pública.

. Propor à Reitoria a abertura das contas da UFMG, tendo em vista a democratização do acesso.

. Convite à direção da APUBH para debater a Greve nacional dos docentes.

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