Frente Parlamentar Mista apresenta propostas em apoio à Greve

19/06/2015

Na manhã desta quinta-feira, 18, o Comando Nacional de Greve (CNG) da FASUBRA participou da reunião com a Frente Parlamentar Mista pela valorização das universidades federais, na Câmara dos Deputados. Estiveram presentes a senadora Fátima Bezerra (PT/RN) coordenadora da Frente no Senado, a deputada Margarida Salomão (PT/MG) presidente da Frente, Gustavo Balduino secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Paulo Pimenta presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) e a deputada Moema Gramacho (PT).

Foram apresentadas dificuldades de resolução nas negociações entre FASUBRA e o Ministério da Educação (MEC). Este processo se arrasta desde a greve de 2012, onde o Governo Federal não apresenta revisões necessárias quanto a carreira e outros pontos de reivindicação da categoria. O objetivo da greve é discutir pressionar o governo para apresentar uma contraproposta.

Balduino, secretário executivo da Andifes afirmou “apoio para tentar junto ao MEC negociações efetivas”, disse. A senadora Fátima disse que a queixa é legítima dos trabalhadores sobre a paralisação das negociações, e completou que “o MEC tem que ter uma atitude proativa junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde as coisas possam avançar. A deputada Margarida fez as seguintes propostas:

• Prioritariamente fazer gestão junto ao governo para que apresente propostas de negociação com a FASUBRA;
• Agendar Audiência Pública no Senado Federal para discutira situação das universidades federais;
• Agendar Audiência Pública na Câmara dos Deputados na Comissão de Direitos Humanos para apresentar a pauta e a situação dos técnicos administrativos nas Instituições Federais;

Criar uma agenda junto à Frente para debate da Pauta Geral Legislativa de interesse da FASUBRAO reforço junto a outros parlamentares referente a Pauta Geral Legislativa foi destacado pela deputada. A escolha de dirigentes de instituições federais também considerado ponto fundamental das discussões, chamou a atenção por mudanças na paridade, respeitando a autonomia universitária e a democratização interna.

Fonte: FASUBRA